RESUMO
Objetivo:
Por meio da metáfora da Torre de Marfim buscamos discutir e questionar a falsa dicotomia entre a teoria e a prática, além da insuficiente saída pragmática e performática na direção da lógica do mercado para, no fim, problematizar o conceito de práxis como possibilidade mediante abordagens críticas.
Originalidade/lacuna/relevância/implicações:
1. a Torre de Marfim evidencia a existência de uma lacuna na relação teoria e prática; 2. o ensaio é realizado mediante abordagens críticas; 3. a Teoria Crítica representa um potencial para a desconstrução de sentidos atribuídos e socialmente construídos da Torre de Marfim.
Principais aspectos metodológicos:
É um ensaio teórico que explora dialeticamente a metáfora da Torre de Marfim.
Síntese dos principais resultados:
1. a ciência organizacional vinculada à lógica instrumental não abre espaço para a práxis; 2. a Teoria Tradicional não nos possibilita pensar a relação entre teoria e prática mediante a práxis, pois ela se prende na polarização dessas categorias e confere primazia à prática demandando performance e produtividade da teoria; 3. é preciso que a crítica, a partir do uso da metáfora da Torre de Marfim seja feita em prol da práxis, e não em prol da prática entendida apenas como utilidade técnica e instrumental.
Principais considerações/conclusões:
A busca que fazemos é por saídas que afastem as dicotomias que retiram da realidade sua natureza dialética; quanto a torre, temos que (re)construir novos caminhos para entrarmos e sairmos dela em prol da emancipação, na relação permanente e indissociável entre teoria e prática.
PALAVRAS-CHAVE:
Práxis; Teoria e prática; Torre de Marfim; Conhecimento; Crítica