RESUMO
INTRODUÇÃO
Diabetes mellitus tipo 2 compromete física, psicológica, econômica e socialmente.
OBJETIVOS
Identificar e comparar qualidade de vida, depressão, desempenho funcional e exercício físico em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 insulinizados ou não.
MÉTODOS
Estudo individuado, observacional, descritivo, transversal, comparativo envolvendo 100 pacientes (50 utilizam insulina e 50 não) em um hospital escola. Instrumentos utilizados: Ficha de Identificação e Perfil Socioeconômico; SF-36; Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão; Escala Visual Analógica de Dor; Medida Canadense de Desempenho Ocupacional e Questionário Internacional de Atividade Física.
RESULTADOS
Amostra composta, predominantemente, por indivíduos de meia-idade, sexo feminino, casados, ensino fundamental incompleto e aposentados. Há comprometimento de todos os domínios da qualidade de vida, sendo mais intenso nos insulinizados em capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais e saúde mental (P<0,05). Importante prevalência de sintomas ansiosos ou depressivos nos grupos, principalmente nos em uso de insulina, porém a ocorrência dos transtornos psiquiátricos correspondentes é improvável (P<0,05). Não houve diferença significativa da DNP entre os grupos (P=0,2296). O prejuízo da funcionalidade é semelhante em relação a atividades de autocuidado (P=0,4494) e produtividade (P=0,5759) nos dois grupos, havendo maior deterioração do lazer em usuários de insulina (P=0,0091). A maioria pratica atividade física, tendo a caminhada a maior adesão, sem diferença significativa ao comparar os grupos (P>0,05), repetindo-se nas demais modalidades.
CONCLUSÃO
Pacientes insulinizados apresentaram maior prejuízo da capacidade funcional e na socialização, assim como referem maiores dores neuropáticas e sintomas ansiosos e depressivos.
Diabetes mellitus tipo 2; Insulina; Qualidade de vida; Saúde mental; terapia ocupacional; Exercício