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Qualidade da informação da internet disponível para pacientes em páginas em português

Resumos

OBJETIVO: Pacientes e seus familiares frequentemente procuram na internet informações a respeito de suas doenças. Diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS) e infarto agudo do miocárdio (IAM) são muito prevalentes no Brasil, e informações sobre estas patologias são bastante procuradas na internet. Por isso, buscamos avaliar a qualidade da informação relacionada com estas doenças disponível em português na internet. MÉTODOS: Foram selecionadas as primeiras 20 páginas em português de cada uma das doenças escolhidas, através do algoritmo de busca do Google®. Como ferramentas para avaliar a qualidade da informação foram utilizados o Discern Questionnarie (DQ) e o Health on Net (HON). Para saber se as informações eram adequadas, foram utilizadas as diretrizes (guidelines) brasileiras e internacionais para as diferentes comorbidades. RESULTADOS: Ao avaliar o conteúdo das informações disponíveis, 45%, 95%, 85% das páginas continham, respectivamente, a definição de DM, HAS e IAM. Com relação ao diagnóstico e ao tratamento, somente 25% das páginas das três comorbidades apresentavam especificamente esta informação. Somente 15%, 20% e 10% das páginas tinham a certificação pelo HON, respectivamente. Em função do DQ, as páginas obtiveram notas maiores que 50% em 70% das páginas de DM, 65% nas de HAS e 55% nas de IAM. CONCLUSÃO: A informação disponível em português na internet sobre as três patologias escolhidas (DM, HAS e IAM) é frequentemente inadequada e insuficiente.

Internet; qualidade; informação médica; português


OBJECTIVE: Patients and their relatives often look for information about their diseases on the internet. Diabetes mellitus (DM), systemic arterial hypertension (SAH), and acute myocardial infarction (AMI) are the most prevalent in Brazil, thus, information on these pathologies is extremely searched for on the internet. For this reason, this study attempted to evaluate the quality of information available in Portuguese on the web regarding these disorders. METHODS: The first 20 websites in Portuguese for each disease through the Google® search algorithm were selected. The Discern Questionnaire (DQ) and Health on the Net (HON) were used as tools in order to evaluate the quality of information. To assess adequacy, international and Brazilian guidelines for different co-morbidities were used. RESULTS: When evaluating the information content available, 45%, 95%, and 85% of pages had the definition of DM, SAH, and AMI, respectively. Only 25% of the websites regarding the three co-morbidities had specific information on diagnosis and treatment. Only 15%, 20%, and 10% of the websites had HON certification, respectively. Using the DQ approach, scores higher than 50% were obtained in 70% of the DM websites, in 65% of SAH websites, and in 55% of the AMI websites. CONCLUSION: The available information in Portuguese on the internet regarding the three pathologies selected (DM, SAH, and AMI) is quite often inadequate and insufficient.

Internet; quality; medical information; Portuguese


ARTIGO ORIGINAL

Qualidade da informação da internet disponível para pacientes em páginas em português

Adriana Del GiglioI; Beatrice AbdalaI; Carolina OgawaI; Daniel AmadoI; Diego CarterII; Fernanda GomieiroI; Fernanda SalamaIII; Marina ShiromaI; Auro del GiglioIV

IAcadêmicos da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Membros do Comitê de Alunos do ACP Brasil, Santo André, SP, Brasil

II Acadêmico da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Jundiaí, SP, Brasil

IIIAcadêmica da Faculdade de Medicina de Botucatu, Botucatu, SP, Brasil

IVProfessor Titular das Disciplinas de Oncologia e Hematologia da FMABC, Santo André, SP, Brasil

Correspondência para Correspondência para: Adriana Del Giglio Rua Mariana Correia, 369 Jd. Paulistano São Paulo, SP Brasil CEP: 01444-000 adrianadelgiglio@gmail.com

RESUMO

OBJETIVO: Pacientes e seus familiares frequentemente procuram na internet informações a respeito de suas doenças. Diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS) e infarto agudo do miocárdio (IAM) são muito prevalentes no Brasil, e informações sobre estas patologias são bastante procuradas na internet. Por isso, buscamos avaliar a qualidade da informação relacionada com estas doenças disponível em português na internet.

MÉTODOS: Foram selecionadas as primeiras 20 páginas em português de cada uma das doenças escolhidas, através do algoritmo de busca do Google®. Como ferramentas para avaliar a qualidade da informação foram utilizados o Discern Questionnarie (DQ) e o Health on Net (HON). Para saber se as informações eram adequadas, foram utilizadas as diretrizes (guidelines) brasileiras e internacionais para as diferentes comorbidades.

RESULTADOS: Ao avaliar o conteúdo das informações disponíveis, 45%, 95%, 85% das páginas continham, respectivamente, a definição de DM, HAS e IAM. Com relação ao diagnóstico e ao tratamento, somente 25% das páginas das três comorbidades apresentavam especificamente esta informação. Somente 15%, 20% e 10% das páginas tinham a certificação pelo HON, respectivamente. Em função do DQ, as páginas obtiveram notas maiores que 50% em 70% das páginas de DM, 65% nas de HAS e 55% nas de IAM.

CONCLUSÃO: A informação disponível em português na internet sobre as três patologias escolhidas (DM, HAS e IAM) é frequentemente inadequada e insuficiente.

Unitermos: Internet; qualidade; informação médica; português.

INTRODUÇÃO

Desde a década de 1980 o cenário da saúde brasileira vem sendo modificado. Ao contrário das doenças infecciosas e parasitárias (DIP), hoje prevalecem as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)1,2. Dentre elas, sobressaem-se a hipertensão arterial sistêmica (HAS), com taxa de prevalência de 37%3 na população acima de 35 anos; o diabetes mellitus (DM) presente em 9,7%4 e o infarto agudo do miocárdio (IAM), responsável por 46,11%5 das mortes causadas por doenças cardiovasculares.

Nos últimos anos a internet aumentou sobremaneira as perspectivas para obtenção de informação na área da saúde e se difere dos meios de comunicação convencionais por oferecer uma grande e diversa quantidade de informações específicas sobre determinado tema, em vez de abordar assuntos de forma geral6.

Sabe-se que grande parte da população busca informações sobre suas condições de saúde e os tratamentos sugeridos pelos médicos na internet. No entanto, ainda não há pesquisas sobre a realidade brasileira acerca da busca por informações sobre saúde na internet. Nos Estados Unidos, um estudo do Cyber Dialogue/Internet Health Day mostrou que praticamente 52% dos usuários buscaram informação sobre doenças; um terço buscou informação sobre dieta e nutrição, produtos farmacêuticos e forma física; e cerca de 15% procuraram informação sobre saúde de crianças.

A análise da qualidade da informação ainda é muito discutida. A Health On Net Foundation (HON)7, uma organização não governamental criada em 1995, sediada na Suíça, avalia as páginas de saúde através de um código de conduta focalizando a credibilidade das mesmas. As que estiverem de acordo com as premissas do código podem exibir o logotipo da HON8. Outra forma de avaliação é o Discern Questionnaire (DQ), projeto fundado em 19961997 pela British Library and National Health Services (NHS) Executive Research & Development Programme e publicado no Journal of Epidemiology and Community Health. O DQ oferece aos usuários uma forma breve e confiável de avaliar a qualidade das informações escritas sobre as opções de tratamento para um determinado problema de saúde9, sendo utilizado por diversos autores, Currie et al. com relação a informações disponíveis sobre esquizofrenia10 e Chang et al. com relação à rinite11.

Seguindo a tendência pela procura de informações na internet, utilizaram-se as doenças mais prevalentes no Brasil para analisar a qualidade da informação fornecida nas páginas em português. Este trabalho discorre, portanto, sobre a qualidade da informação disponível em português na internet sobre HAS, DM e IAM.

MÉTODOS

HAS, DM e IAM foram procurados com as palavras-chave: "hipertensão", "diabetes mellitus" e "infarto", respectivamente, na página de pesquisa do Google. Selecionaramse os 20 primeiros links para cada uma das patologias em 17 de outubro de 2010.

Os critérios de inclusão foram: a presença de ao menos um dos seguintes tópicos na página obtida pela pesquisa no Google, a saber: definição, fisiopatologia, apresentação clínica, diagnóstico, tratamento, prevenção ou complicações; e disponibilização da página em português (Tabela 1).

Os critérios de exclusão foram: páginas escritas em língua não portuguesa, duplicadas, não específicas para as doenças selecionadas, páginas de perguntas como "Yahoo perguntas/resposta" e "links" para páginas já analisadas ou que apresentavam problemas técnicos de acesso.

As páginas foram avaliadas de acordo com os seguintes critérios: a aprovação pelo HON Code, aplicação do DQ12 e comparação das informações presentes na página com os consensos específicos de cada doença propostos por sociedades de especialidade ou subespecialidades nacionais ou americanos.

Os princípios do HON Code7, 8 são os mais tradicionais, confiáveis e abrangentes na avaliação de informação relacionadas com saúde e medicina disponível na internet. A consulta buscou determinar a certificação desse código nas páginas brasileiras pesquisadas.

O DQ (Tabela 2), por sua vez, consiste em 16 questões subjetivas, individualmente classificadas em uma escala de cinco pontos, na qual 1 não satisfaz o critério e 5 satisfaz totalmente. O questionário enfoca a qualidade com que se transmite a informação. As notas seriam atribuídas separadamente por dois autores e comparadas com a avaliação de um terceiro integrante em caso de discrepância sensível, cabendo a ele a escolha pela pontuação. Os resultados do DQ estão apresentados em faixas de acordo com as pontuações de 0 a 20 (muito baixo), 21 a 40 (baixo), 41 a 60 (intermediário) e 61 a 80 pontos (alto).

Para julgar a adequação técnica do texto em cada página, usaram-se os consensos mais recentes aprovados pela sociedade médica nacional e/ou internacional das respectivas subespecialidades correspondentes às doenças pesquisadas. Os consensos selecionados foram para diabetes13,14, hipertensão15 e infarto agudo do miocárdio16,17 . Apenas a total concordância entre as informações da página e do respectivo consenso configurou o conteúdo como adequado.

RESULTADOS

Os critérios "definição" e "quadro clínico" foram abordados em mais de 60% das páginas. Nas páginas relacionadas com diabetes mellitus, apenas 45% apresentavam uma definição adequada da patologia. Com relação à epidemiologia, a frequência de informações adequadas foi de 65%, 45% e 55% para IAM, HAS e DM, respectivamente. Analisando-se o tratamento e diagnóstico, esse índice não ultrapassou 35% nas páginas avaliadas nas três patologias. Se analisadas separadamente as informações sobre o tratamento completo, obtiveram-se 30%, 20% e 35% na IAM, HAS e DM, respectivamente (Tabela 1).

Já com relação à certificação HON, as páginas consultadas o tinham em menos de 20% das vezes (Tabela 1). Com relação ao DQ (Tabela 1), a grande maioria das páginas obteve pontuações médias de 2,88; 2,78 e 2,9 para HAS, IAM e DM, respectivamente.

Com a análise da Tabela 2 é possível observar que as páginas relacionadas com HAS, IAM e DM atingiram o seu objetivo de fornecer informações para o leitor (segunda pergunta do DQ). Verificando-se a fonte do conteúdo (quarta pergunta do DQ), apresentado somente nas páginas sobre IAM, obteve-se uma média de 4,4; as demais patologias receberam média abaixo de 3. As páginas relacionadas com HAS mostraram-se balanceadas e sem vieses (média de 4.3), diferentemente do IAM e DM, que receberam médias de 2,5 e 3,2, respectivamente (sexta pergunta do DQ).

DISCUSSÃO

O intuito deste trabalho foi avaliar a qualidade da informação sobre saúde disponível na internet. Para tal, foram escolhidas três doenças prevalentes na população brasileira e foram realizadas pesquisas no Google", ferramenta de busca amplamente utilizada no Brasil. Constatou-se que a qualidade da informação disponível foi majoritariamente insatisfatória, refletindo uma tendência já encontrada na literatura em outros países.

As médias de pontuação do DQ encontradas em nosso estudo (2,85/5) situam-se entre as encontradas por outros pesquisadores estrangeiros que avaliaram a qualidade da informação disponível para outras doenças na rede. Currie et al., em um trabalho sobre esquizofrenia10, obtiveram uma média de 3,18/5; Chilton e Collet18, em um trabalho sobre artrite reumatoide, obtiveram uma média de 1,7/5; e Chang et al.11, em um trabalho sobre rinite alérgica, obtiveram uma média de 1,92/5.

O selo HON estava presente em menos de 20% das páginas, o que pode refletir um desconhecimento deste selo no meio médico-científico brasileiro e não necessariamente um parâmetro de falta de qualidade.

À medida que as informações das páginas pesquisadas foram comparadas com os consensos das sociedades de especialidade e subespecialidade, percebeu-se que os dados sobre tratamento e diagnóstico são muito deficitários, estabelecendo, assim, uma situação propícia a um mal-entendimento da área mais crítica, que é a abordagem terapêutica de sua doença.

O mundo presenciou nos últimos anos uma radical transformação tecnológica, que ampliou radicalmente o acesso à informação, sobretudo por meio da internet. Na área da saúde há cada vez mais informações disponíveis. O acesso à informação técnico-científica, aliado ao aumento do nível educacional das populações tem feito surgir um paciente que busca ativamente informações sobre sua doença. As inúmeras páginas de busca facilitam, ainda mais, esta posição proativa do indivíduo diante da internet, buscando orientar-se cada vez mais independentemente.

O uso de páginas médicas revolucionou a relação entre o médico e o paciente. Agora o paciente, munido dessas informações, questiona e discute mais sobre o diagnóstico e as diversas modalidades terapêuticas. O paciente é, portanto, um consumidor especial dos serviços e produtos de saúde, sendo detentor de informações que devem ser, pelo menos, consideradas19,20.

Eastin21 salienta que os profissionais médicos não são necessariamente os autores das informações disponíveis na rede, o que cria a possibilidade de tal informação não oferecer garantia de credibilidade. Por tal motivo foi criado o HON, conhecido e aplicado internacionalmente.

Já no Brasil há o manual de princípios éticos para páginas de medicina e saúde na internet22 do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), que define princípios éticos e critérios de conduta das páginas na internet apresentando um conjunto de conceitos para aplicações na área de medicina e saúde semelhantes em alguns pontos à proposta da HON Foundation, incluindo transparência, honestidade, qualidade, consentimento livre e esclarecido, privacidade, ética e responsabilidade médica, e procedência. Estes critérios ainda não são padronizados no Brasil23, nem estão disseminados de maneira adequada, pois a maioria dos médicos e dos pacientes não os conhecem.

O público em geral precisa ser orientado que as informações médicas na internet são livres de regras. É preciso avaliar com atenção e critério o grau de confiabilidade de tais informações, Tanto o público médico quanto leigo devem saber que a veracidade e a qualidade das informações devem ser procuradas em páginas com selo de qualidade24. O médico tem papel fundamental em elucidar seus pacientes das limitações da informação presente na internet, bem como orientá-los a utilizar as páginas mais confiáveis para as doenças das quais são portadores.

É preciso esclarecer que o presente estudo apresenta algumas limitações. Com os atuais mecanismos de busca do Google, diferentes pessoas poderão ter acesso a diferentes resultados para uma mesma pesquisa. Acredita-se, todavia, que pelo menos alguns das 20 primeiras páginas encontradas para cada doença utilizadas neste trabalho estejam presentes nas buscas da maior parte dos usuários. Desse modo, avaliar sua adequação aos critérios empregados reflete, pelo menos em parte, a qualidade da informação que um usuário encontrará na rede.

CONCLUSÃO

Considerando a grande importância das doenças estudadas e o papel desempenhado pela internet na informação dos pacientes e até de seus familiares, questiona-se a qualidade do que é oferecido com relação a estas doenças. Chega-se, então, à conclusão de que essa informação não é suficiente nem inadequada às necessidades do paciente.

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Artigo recebido: 11/01/2012

Aceito para publicação: 30/06/2012

Conflito de interesse: Não há.

Trabalho realizado na Faculdade de Medicina do ABC, Santo André, SP, Brasil

  • 1. Malta DC, Cezário AC, Moura L, Morais Neto OL, Silva Junior JB. A construção da vigilância e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis no contexto do Sistema Único de Saúde. Epidemiol Serv Saúde. 2006;15(3):47-65.
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  • 24. Hargrave DR, Hargrave UA, Bouffet E. Quality of health information on the Internet in pediatric neuro-oncology. Neuro Oncol. 2006;8(2):175-82.
  • Correspondência para:

    Adriana Del Giglio
    Rua Mariana Correia, 369 Jd. Paulistano
    São Paulo, SP Brasil CEP: 01444-000
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      13 Dez 2012
    • Data do Fascículo
      Dez 2012

    Histórico

    • Recebido
      11 Jan 2012
    • Aceito
      30 Jun 2012
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