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Uma metanálise sobre o transplante de útero: redefinindo os limites da cirurgia reprodutiva

RESUMO

Em 2014, nasce o primeiro bebê oriundo de um útero transplantado, um avanço científico que ficará marcado na história da reprodução humana. A paciente, portadora da síndrome de Rokytanski, engravidou após transplante de útero e transferência de embrião. Teve uma gestação sem complicações e deu à luz um recém-nascido saudável, marcando o início de uma nova realidade. Pacientes que não possuem útero ou possuem útero disfuncional agora podem sonhar em ser mães e gestar um filho. Combinando princípios de transplante de órgão sólido e técnicas de reprodução humana, o transplante de útero consiste no primeiro transplante efêmero realizado com o intuito de promover potencial reprodutivo à mulher, podendo ser removido após gestação bem-sucedida. Mundialmente, 11 transplantes de útero foram realizados em humanos. Dentre os casos, sete mantêm potencial reprodutivo, com úteros viáveis e ciclos menstruais regulares.

Palavras-chave
reprodução; técnicas reprodutivas; transplante

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