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Liberação capsular artroscópica para a rigidez refratária do ombro

OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento artroscópico da capsulite adesiva refratária do ombro com dois a nove anos de seguimento, comparando o arco de movimentos pré e pós-operatório. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional (série de casos) em 18 pacientes com ombros rígidos resistentes a tratamento conservador submetidos à capsulotomia artroscópica. A idade média foi de 53,6 anos (39 a 68), com predomínio do sexo feminino (77,77%) e nove ombros esquerdos. Houve seis primários (33,33%) e 12 secundários (66,67%). A liberação capsular artroscópica foi realizada em todos os pacientes, após uma média de 9,33 meses de fisioterapia (6 a 20 meses), com seguimento mínimo de dois anos (26 a 110 meses). RESULTADOS: A média da elevação anterior, rotação lateral e rotação medial ativa e passiva aumentaram de 94,4º/103,3º, 11,9º/21,9ºe S1/L5 níveis vertebrais para 151,1º/153,8º, 57,2º/64,4ºe T12/T10 níveis vertebrais, respectivamente. Houve uma significativa diferença entre a amplitude de movimentos pré-e pós-operatório (p < 0,001). de acordo com o escore funcional de constant-murley, o valor aumentou de 14 (média pré-operatória) para 30 pontos (média pós-operatória). no pós-operatório, todos os pacientes demonstraram uma diminuição da dor no ombro (nenhuma ou leve/15 ou 10 pontos no escore de constant-murley). CONCLUSÃO: O tratamento artroscópico é eficaz para a rigidez refratária do ombro.

Ombro congelado; Liberação capsular; Artroscopia; Amplitude de movimento articular; Articulação do ombro; Dor de ombro


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