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Avaliação de estratégias colaborativas para atividades ecoturísticas e recreativas em parques ecológicos do Rio de Janeiro

Na cidade do Rio de Janeiro, as agências gestoras de unidades de conservação ambiental do tipo parque vêm tentando atingir cinco objetivos principais estabelecidos pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação Ambiental (SNUC), adotando diretrizes de gestão participativa para essas unidades. Dois desses objetivos referem-se ao desenvolvimento de atividades recreativas que envolvem o contato com a natureza e o ecoturismo. Este artigo apresenta as análises e conclusões relativas à implementação de estratégias de colaboração com empresas para atingir tais objetivos. Ele é parte de um conjunto de pesquisas mais amplo. Foram realizados estudos de caso em oito parques, por meio de dezenas de entrevistas com gestores e outros atores sociais interessados, assim como pesquisa documental e observação direta. Os resultados sugerem que o objetivo ecoturístico está longe de ser alcançado e que as estratégias colaborativas utilizadas são insuficientes para contrabalançar as limitações organizacionais, materiais e humanas que sobrecarregam essas agências. Com base na amostra, concluiu-se também que os três poderes de governo envolvidos na gestão dos parques carecem de uma visão estratégica, no sentido de considerar o ecoturismo nas unidades de conservação da cidade como um meio poderoso de incentivar o desenvolvimento local sustentável.

ecoturismo; atividades de recreação; estratégias colaborativas; parques naturais


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