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AIB E COLETAS DE MICROESTACAS NA MICROPROPAGAÇÃO DE CLONES HÍBRIDOS DE Eucalyptus spp.

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito de doses de AIB e de coletas sucessivas de microestacas na micropropagação de clones de Eucalyptus grandis x E. urophylla e Eucalyptus urophylla x E. globulus. Tufos contendo de seis a oito gemas dos clones in vitro, foram transferidos para frascos de vidro -250 mL, em meio semissólido JADS, sendo feitas coletas a cada 20 dias para o clone Eucalyptus grandis x E. urophylla e a cada 30 dias para o Eucalyptus urophylla x E. globulus. Nas condições in vitro, foram avaliados: número de brotos > 0,5 cm, número de microestacas > 2 cm, comprimento da maior microestaca e vigor dos brotos. Nas condições ex vitro, na casa de vegetação e casa de sombra, foram avaliados: altura da muda, sobrevivência, diâmetro do colo, porcentagem de emissão de raiz na extremidade inferior do tubete, vigor das mudas. Em pleno sol (ex vitro), foram avaliados: altura da muda, sobrevivência, diâmetro do colo, número de raízes, volume de raiz, vigor das mudas, e matéria seca da parte aérea e da raiz. Observou-se boa produtividade de microestacas in vitro no decorrer das coletas, sendo ajustados níveis de AIB para cada clone, variando de 0,25 a 0,50 mg L-1 para o clone Eucalyptus grandis x E. urophylla e de 0,75 a 1,0 mg L-1 para o clone Eucalyptus urophylla x E. globulus. Nas condições ex vitro, a dosagem de AIB apresentou efeito residual, proporcionando bom enraizamento e sobrevivência, entre 0,25 a 0,50 mg L-1 de AIB para o clone Eucalyptus grandis x E. urophylla e 0,50 a 1,0 mg L-1 para o clone Eucalyptus urophylla x E. globulus.

Palavras-chave:
Clonagem; Propagação in vitro; Propagação vegetativa

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