RESUMO
O uso de clones adaptáveis a regiões com déficit hídrico e épocas bem definidas e prolongadas de seca, como acontece no Oeste da Bahia, é uma forma de superar tal estresse. O manejo do K também interfere neste aspecto, pois regula a abertura e o fechamento dos estômatos, impedindo que a planta perca água desnecessariamente, tornando-a mais eficiente no uso da água. Logo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo de clones de eucalipto e doses de potássio para as condições edafoclimáticas do município de Luis Eduardo Magalhães, localizado no Oeste do estado da Bahia, visando à produção energética. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições, no esquema de parcelas subdivididas. Foram testados seis clones de eucalipto (AEC-056, AEC-144, AEC-220, AEC-224, AEC-103 e AEC-1528), e quatro doses de K2O (0, 30, 60 e 120 kg ha-1). Aos dois anos de idade o clone AEC 1528 foi o que apresentou maior crescimento em altura e diâmetro enquanto o AEC 056 o menor. O clone AEC 1528 apresentou maior produtividade. Notou-se exigência diferenciada de K entre os clones de eucalipto tanto para o crescimento quanto produtividade.
Palavras-Chave:
Déficit hídrico; Crescimento de eucalipto; Adubação potássica
