RESUMO
Foi avaliado o crescimento inicial de três espécies madeireiras nativas do Brasil - Araucaria angustifolia, Balfourodendron riedelianum e Parapiptadenia rigida - em Dois Vizinhos - PR, Brasil, usando quatro modelos matemáticos não lineares (Gompertz, Logistic, Logistic 4P e Chapman-Richards). Ao longo dos quatro anos iniciais após plantio, informações sobre diâmetro do colo (mm), altura total (m), altura de copa (m) e diâmetro de copa (m) foram obtidas semestralmente em doze indivíduos de cada espécie. Foi calculada a área de copa (m²) e volume de copa (m³) desses indivíduos. O crescimento em termos de diâmetro de colo, altura total, área de copa e volume de copa foi projetado usando os modelos, e o ajuste dos mesmos foi avaliado em termos de Critério de Informação Akaike e Critério de Informação Bayesiano, Erro padrão da estimativa e Coeficiente de determinação. Os modelos geraram excelentes estatísticas para todos os parâmetros em todas as variáveis, com melhores estatísticas para diâmetro de colo e altura total. Considerando as três espécies, Parapiptadenia rigida apresentou o crescimento mais rápido em todas as variáveis (mediana de 70,97 mm para o diâmetro do colo, mediana de 4,475 m para altura total, mediana de 10,35 m² para área de copa e mediana de 15,30 m³ para volume de copa, aos 48 meses). Um monitoramento mais longo e outros experimentos são recomendados para caracterizar o crescimento dessas três espécies madeireiras nativas brasileiras para descrever seu desempenho para produção de madeira e também para projetos de restauração florestal.
Palavras-chave:
Floresta Atlântica subtropical; Ajuste de modelos; Modelos não lineares de crescimento
