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VARIAÇÕES DIURNAS DA FLUORESCÊNCIA DA CLOROFILA A EM MUDAS DE PAU D'ALHO

RESUMO

Análises das fluorescências transiente e modulada da clorofila a, foram realizadas em intervalos de uma hora, durante o período de oito horas, iniciando-se as 07h30min, com o objetivo de estudar mecanismos de fotoproteção à elevação da radiação e temperatura, em plantas de Gallesia integrifolia. Sementes foram dispostas para germinar em vasos de polietileno contendo solo como substrato. Aos 120 dias após a emergência, determinações da fluorescência da clorofila foram realizadas com o uso dos fluorômetros Handy-PEA e FMS2. Durante o transcorrer do dia foi observada elevação na temperatura e na radiação fotossinteticamente ativa até as 12:30h com posterior queda. Identificou-se alteração nas curvas de cinética transiente da fluorescência da clorofila a o que resultou em alteração nos parâmetros de teste JIP, podendo ser destacado a elevação, durante o período de alta radiação e temperatura, nas variáveis relacionadas ao fluxo de dissipação, juntamente com o aparecimento das bandas -L e -K positivas. Para a fluorescência modulada destacam-se altos valores dos coeficientes de extinção não fotoquímico associados aos menores valores da eficiência fotoquímica efetiva do fotossistema II (FV'/FM') e eficiência fotoquímica atual do FS II (φPSII) no início da manhã, resultado provavelmente de uma inibição da fase bioquímica da fotossíntese. Pode-se concluir que as plantas de pau d'alho apresentam decréscimo na atividade fotoquímica com o incremento da radiação fotossinteticamente ativa, demonstrando um efeito fotoinibitório sob condições de alta irradiância contudo, sem dano irreversível ao aparato fotossintético.

Palavras chave:
Gallesia integrifólia; Radiação fotossinteticamente ativa; Teste JIP

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