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Efeitos do contraste iodado, da xilocaína e da concentração de gadolínio no sinal emitido em exames de artrorressonância magnética: estudo por amostras* * Trabalho realizado no Centro Diagnóstico Água Verde (Cedav), Curitiba, PR, Brasil.

Objetivo:

Investigar, mediante quantificação da intensidade do sinal emitido em amostras, se a diluição do agente de contraste paramagnético com contraste iodado e xilocaína alteram o sinal emitido pelo meio de contraste paramagnético durante o exame de artrorressonância magnética, e aperfeiçoar a concentração de contraste paramagnético utilizada no exame.

Materiais e Métodos:

Foi realizada sequência de pulso fast spin eco ponderada em T1 com saturação de gordura, utilizando três diferentes concentrações de contraste paramagnético diluídas em solução salina, contraste iodado e xilocaína. As amostras foram colocadas em frascos e a análise gráfica da intensidade do sinal em função da concentração de contraste paramagnético foi realizada.

Resultados:

Constatou-se que as diluições de contraste paramagnético em contraste iodado e xilocaína diminuíram, em média, a intensidade do sinal em 20,67% para o contraste iodado e 28,34% para a xilocaína, em comparação com as amostras de concentração idêntica diluídas apenas em solução salina. Porém, o aumento da concentração de gadolínio nas amostras ocasionou a diminuição da intensidade do sinal emitido pelo gadolínio, para todas as diluições.

Conclusão:

Minimizar o uso do meio de contraste iodado e da xilocaína e/ou a utilização de uma concentração de gadolínio com 2,5 mmol/L, diluída em solução salina, irá aperfeiçoar a sensibilidade do exame de artrorressonância magnética.

Artrorressonância magnética; Meios de contraste; Ressonância magnética; Xilocaína


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