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Avaliação, pela ressonância magnética, da resposta quimioterápica neoadjuvante no câncer de mama localmente avançado

Resumos de Teses

Avaliação, pela ressonância magnética, da resposta quimioterápica neoadjuvante no câncer de mama localmente avançado.

Autora: Salete de Jesus Fonseca Rêgo.

Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor em Medicina. Área de concentração: Radiologia. Orientador: Dr. Cláudio Campi de Castro. São Paulo, 2000.

Foram realizados exames de ressonância magnética (RM) em 16 pacientes com câncer de mama localmente avançado pré e pós-quimioterapia, para se avaliar a resposta à quimioterapia neoadjuvante.

Foram avaliados, pela ressonância magnética, o volume tumoral pré e pós-quimioterapia, o maior diâmetro do tumor residual, o volume tumoral calculado com e sem o mecanismo de subtração e a classificação em relação à localização do tumor residual. Os achados da ressonância magnética foram comparados aos da anatomia patológica.

Verificou-se que a ressonância magnética permite a avaliação de modo objetivo do volume tumoral pré e pós-quimioterapia redutora, que há concordância entre os valores dos maiores diâmetros tumorais, que há correlação entre os volumes tumorais medidos com e sem o mecanismo de subtração e que não há concordância entre a classificação em relação à localização do tumor residual na ressonância magnética e patologia.

Valor da tomografia computadorizada na avaliação da subglote no carcinoma espinocelular de laringe e hipofaringe.

Autor: Ricardo Pires de Souza.

Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor em Medicina. Área de concentração: Radiologia. Orientador: Dr. Nestor de Barros. São Paulo, 2000.

O envolvimento subglótico, em casos de carcinoma espinocelular de laringe e hipofaringe, é fator determinante na contra-indicação da cirurgia parcial conservadora. O exame laringoscópico pode apresentar dificuldade na avaliação da subglote, particularmente em lesões vegetantes volumosas. A subglote pode ser facilmente identificada nos cortes axiais de tomografia computadorizada, no nível do anel cricóideo, e qualquer espessamento ou irregularidade mucosa nesse nível deve ser considerado anormal.

O autor avaliou 60 pacientes portadores de carcinoma espinocelular de laringe e hipofaringe por meio de tomografia computadorizada. Cinqüenta e quatro pacientes eram do sexo masculino e seis eram do sexo feminino, com idades variando entre 37 e 76 anos.

A distribuição dos pacientes, segundo o estadiamento clínico local, de acordo com a classificação TNM, deu-se da seguinte maneira: Tx: 3; T1a: 3; T1b: 1; T2: 15; T3: 28; T4: 10. Nenhum paciente havia sido submetido a qualquer tipo de tratamento prévio. Os exames de tomografia computadorizada foram realizados em equipamentos de terceira geração, com cortes com espessura de 5 mm. Todos os pacientes foram posteriormente submetidos à cirurgia, com comprovação anatomopatológica.

Dentre os 60 pacientes, o envolvimento subglótico ocorreu em 14, conforme observado no achado cirúrgico e/ou anatomopatológico. A avaliação pela tomografia computadorizada resultou em três casos falsos positivos, quando lesões vegetantes se projetaram para o interior da luz da subglote, sem acometimento real desta. Não ocorreram resultados falsos negativos.

A tomografia computadorizada foi método eficaz na detecção do envolvimento subglótico, em casos de carcinoma de laringe e hipofaringe, tendo apresentado 100,0% de sensibilidade, 100,0% de valor preditivo negativo e 95,0% de eficácia global. A especificidade foi de 93,5% e o valor preditivo positivo foi de 82,4%, devendo-se ter precaução em relação a tumores que estejam, apenas, projetando-se para a luz da subglote, sem envolvimento real desse compartimento.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    24 Jun 2003
  • Data do Fascículo
    Fev 2001
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