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Artrorressonância do ombro: procedimento doloroso?

Resumo

Objetivo:

Comparar a expectativa de dor com a efetivamente produzida em procedimentos de artrorressonância do ombro e, secundariamente, descrever abordagem simplificada da técnica de acesso articular.

Materiais e Métodos:

Avaliamos, prospectivamente, 40 participantes, que assinalaram a sua expectativa álgica e a dor pós-procedimento em escalas visual analógica e categórica simplificada, que foram comparadas por meio de teste pareado de Wilcoxon. Também determinamos a diferença do quadro doloroso por gênero, com aplicação do teste U de Mann-Whitney. Descrevemos, ainda, técnica de localização radiográfica e emprego de agulhas simples de punção para acesso articular.

Resultados:

A análise das escalas visuais analógicas demonstrou que a dor experimentada foi inferior à esperada (medianas de 1,75 e 3,75, respectivamente; p < 0,001). As mulheres tinham expectativa de dor superior aos homens (medianas de 8,0 e 3,0; p = 0,014), assim como maior dor experimentada (medianas de 3,0 e 1,5; p = 0,139), respectivamente. Avaliação categórica global corroborou tal tendência (p = 0,03). O acesso articular, empregando técnica adaptada, foi obtido com sucesso em todos os pacientes.

Conclusão:

A artrorressonância do ombro é menos dolorosa do que se imagina. Adicionalmente, a orientação radiográfica digital aliada ao emprego de agulhas simples de punção aumentam a eficiência do método.

Unitermos:
Ressonância magnética; Artrografia; Ombro; Dor; Escala visual analógica

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