Acessibilidade / Reportar erro

Papel da imagem na indicação da eletroporação irreversível no manejo terapêutico do adenocarcinoma de pâncreas

Resumo

O adenocarcinoma ductal de pâncreas é uma das neoplasias malignas mais agressivas, com taxas de sobrevivência anuais inferiores a 20%. Os métodos axiais (tomografia computadorizada e ressonância magnética) têm papel fundamental no diagnóstico e estadiamento da doença, por fornecerem adequada resolução anatômica na avaliação de estruturas-chave, principalmente vasculares. O adenocarcinoma ductal de pâncreas é frequentemente descoberto em estágios avançados e sem viabilidade de ressecção cirúrgica, e nesse cenário o desenvolvimento de alternativas terapêuticas minimamente invasivas tem sido ainda mais importante para a mudança de sua história natural. A eletroporação irreversível, procedimento intervencionista que minimiza efeitos deletérios nos tecidos adjacentes, vem se destacando no tratamento de lesões tradicionalmente consideradas irressecáveis. Essa técnica, apesar de ganhar cada vez mais espaço no manejo terapêutico do adenocarcinoma ductal de pâncreas, ainda é pouco familiar aos radiologistas. Neste estudo, buscamos expor, de forma sucinta e didática, os fundamentos da técnica, as principais características de imagem e os critérios de elegibilidade que devem ser considerados para indicação da eletroporação irreversível nessa doença.

Unitermos:
Eletroporação/métodos; Carcinoma ductal pancreático/patologia; Neoplasias pancreáticas/patologia; Tomografia computadorizada; Ressonância magnética.

Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem Av. Paulista, 37 - 7º andar - conjunto 71, 01311-902 - São Paulo - SP, Tel.: +55 11 3372-4541, Fax: 3285-1690, Fax: +55 11 3285-1690 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: radiologiabrasileira@cbr.org.br