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Papel da ressonância magnética no planejamento terapêutico das pacientes com câncer de mama: comparação com exames convencionais

Resumo

Objetivo:

Avaliar o papel da ressonância magnética (RM) no planejamento terapêutico de pacientes com câncer de mama.

Materiais e Métodos:

Foram avaliadas 160 mulheres com diagnóstico de câncer de mama submetidas a RM para estadiamento préoperatório. O tamanho do tumor principal avaliado pela RM e pelos exames convencionais (mamografia e ultrassonografia) foi comparado com o exame anatomopatológico (padrão ouro), utilizando o coeficiente de correlação de Pearson (r). Foi avaliada, ainda, a presença de lesões adicionais não identificadas nos exames prévios e sua influência no planejamento terapêutico.

Resultados:

A idade média das pacientes foi 52,2 anos (variação: 30-81 anos) e o tipo histológico mais comum foi o carcinoma ductal invasivo (60,6%). A medida do tumor na RM teve melhor correlação com o tamanho no exame anatomopatológico, quando comparado com a mamografia (r: 0,872 × 0,710) e com a ultrassonografia (r: 0,836 × 0,704). A RM identificou lesões adicionais em 53 pacientes (33,1%), sendo 20 malignas (12,5%), e modificou o planejamento terapêutico em 23 pacientes (14,4%).

Conclusão:

A RM das mamas demonstrou ser mais acurada que os exames convencionais na avaliação das dimensões do tumor principal e foi capaz de identificar lesões adicionais não identificadas pelos outros métodos, que alteraram o planejamento terapêutico em um percentual importante dos casos.

Unitermos:
Câncer de mama; Estadiamento de neoplasias; Ressonância magnética

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