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O papel do ácido gadoxético como meio de contraste paramagnético na caracterização e detecção da lesão hepática focal: uma revisão* * Trabalho realizado no Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp), São Paulo, SP, Brasil.

Estudos recentes têm demonstrado que a utilização dos agentes de contraste paramagnéticos hepatobiliares na obtenção das imagens de ressonância magnética hepática melhoram de maneira expressiva a detecção e diferenciação das lesões hepáticas focais, em comparação com a utilização de meios de contraste de ação apenas extracelular. O uso do meio de contraste hepatobiliar permite uma avaliação inicial da perfusão do tumor, da mesma forma que os agentes de contraste extracelulares, além de uma avaliação tardia da captação pelos hepatócitos funcionantes, fornecendo informações adicionais que permitem uma melhor caracterização das lesões. Além disso, a utilização do agente de contraste hepatobiliar pode aumentar a acurácia do método na detecção de metástases e do carcinoma hepatocelular, especialmente os de pequenas dimensões. Recentemente, foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária a utilização e a comercialização de um agente de contraste hepatobiliar, o gadolínio etoxibenzil dimeglumine, conhecido genericamente com ácido gadoxético. Revisamos a literatura atual e apresentamos uma abordagem prática da utilização da ressonância magnética com o ácido gadoxético utilizando exemplos de imagens de pacientes da nossa experiência inicial.

Ressonância magnética; Gadolínio; Fígado; Meios de contraste


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