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Otimização do protocolo de ressonância magnética para o diagnóstico por imagem da amnésia global transitória

Resumo

Objetivo:

Enfatizar o protocolo de difusão mais adequado para detecção de lesões da amnésia global transitória, a fim de realizar um exame preciso, em tempo ideal, após o início dos sintomas.

Materiais e Métodos:

Foram analisados cinco pacientes com diagnóstico de amnésia global transitória atendidos entre 2012 e 2015, considerando-se dados demográficos, clínicos, tempo do início dos sintomas, técnicas de difusão e achados radiológicos. As técnicas incluíram uma sequência de difusão padrão (b = 1000 s/mm2; espessura do corte = 5 mm) e uma sequência de difusão otimizada (b = 2000 s/mm2; espessura de corte = 3 mm).

Resultados:

A ressonância magnética de encéfalo foi realizada após 24 ou 36 horas do início dos sintomas, exceto em um paciente, em que foi realizada após 12 horas (sem alterações) e repetida após 36 horas (mostrando alterações hipocampais). Em todos os pacientes foram demonstradas alterações focais na difusão no hipocampo em ambas as técnicas, exceto em um paciente, em que as alterações foram demonstradas apenas na sequência otimizada.

Conclusão:

A ressonância magnética é capaz de confirmar a hipótese clínica de amnésia global transitória. O conhecimento dos parâmetros ótimos da técnica de difusão e o melhor tempo para a detecção das alterações (> 24 horas) são essenciais para aprimorar a eficiência diagnóstica.

Unitermos:
Amnésia; Amnésia global transitória; Memória; Hipocampo; Ressonância magnética; Difusão

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