Resumo
Objetivo:
Estudar a influência da ferramenta scan percentage, usada para a aquisição parcial do espaço K na qualidade de imagens obtidas por ressonância magnética.
Materiais e Métodos:
Foi usado um equipamento de ressonância magnética Philips de 1,5 T para obter imagens de um objeto simulador e imagens in vivo do joelho de um adulto do sexo masculino.
Resultados:
Com o objeto simulador, não ocorreram variações significativas quanto à avaliação da uniformidade e razão sinal-ruído. Entretanto, na análise da resolução espacial de alto contraste, houve significativa degradação nas imagens quando adotada a scan percentage a 70% e 85% em T1 e T2, respectivamente. Nas imagens in vivo comprovou-se a degradação somente quando adotada a scan percentage a 25% (p ≤ 0,01) em T1 e T2.
Conclusão:
Não é aconselhável adotar ferramentas que limitem o espaço K sem que haja conhecimento sobre sua influência na qualidade da imagem clinicamente gerada.
Unitermos:
Ressonância magnética; Espaço K; Controle de qualidade; Imagens in vivo por ressonância magnética