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Triângulo de segurança lombar: estudo comparativo dos planos coronal e coronal oblíquo em ressonância magnética 3.0-T

Resumo

Objetivo:

Comparar as medidas do triângulo de segurança lombar (triângulo de Kambin) e invasão do gânglio da raiz dorsal no triângulo nas incidências coronal e coronal oblíqua.

Materiais e Métodos:

Estudo transversal, em que foram analisadas 210 imagens de ressonância magnética 3.0-T de L2-L5 nos planos coronal e coronal oblíquo. Foram excluídos exames com anomalias da coluna lombar. Variáveis demográficas (sexo e idade) e radiológicas foram registradas por um único avaliador.

Resultados:

A maioria da amostra era do sexo feminino (57,1%), com idade média de 45,5 ± 13,3 (18–98 anos). A média das medidas, assim como as áreas, aumentaram gradativamente de L2 a L5. O gânglio da raiz dorsal invadiu o triângulo em todas as imagens. A área média do triângulo de segurança foi menor na incidência coronal oblíqua do que na incidência coronal. Das sete dimensões do triângulo de segurança obtidas para cada nível da coluna lombar, seis foram significativamente menores no plano coronal oblíquo do que no plano coronal. Única dimensão que não apresentou diferença foi a menor dimensão do gânglio.

Conclusão:

As dimensões e áreas investigadas foram menores na incidência coronal oblíqua, especialmente a área (diferença > 1 mm). A análise da zona triangular nesta incidência torna-se importante na avaliação pré-operatória de procedimentos minimamente invasivos.

Unitermos:
Coluna vertebral; Gânglios espinais; Ressonância magnética; Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos; Raízes nervosas espinais

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