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Avaliação do abdome fetal por ressonância magnética. Parte 1: malformações da cavidade abdominal

Resumo

Apesar de a ultrassonografia (US) permanecer como principal método na avaliação de desordens fetais, a ressonância magnética (RM) fetal tem sido frequentemente usada como método adjuvante nos últimos anos. O crescente uso da RM fetal foi facilitado pelos avanços tecnológicos como a sequência pesada em T2 ultrarrápida e imagens diffusion-weighted. A RM fetal pode alcançar resultados superiores ou semelhantes aos da US, principalmente em casos de obesidade materna, oligo-hidrâmnio ou posição fetal anômala. Por apresentar melhor contraste entre tecidos, grande campo de visão e cortes multiplanares, a RM fetal é capaz de avaliar órgãos fetais de grande volume como pulmões, fígado, cólon e rins. Ademais, a RM fetal permite o exame de malformações grandes ou complexas, facilitando a compreensão da malformação no contexto de todo o corpo fetal. Inicialmente, os estudos eram direcionados ao sistema nervoso central. Com o avanço dos softwares e hardwares, a RM fetal ganhou importância na avaliação da cavidade do abdome fetal. O propósito deste artigo é revisar a literatura recente e avanços na avaliação da cavidade abdominal fetal pela RM, com ênfase nas características das imagens, protocolos e indicações clínicas mais comuns.

Unitermos:
Feto; Anormalidades congênitas/diagnóstico por imagem; Abdome/diagnóstico por imagem; Ressonância magnética

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