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Raquianestesia lombar com bloqueio nociceptivo cervical. Revisão crítica de uma serie de 1.330 procedimentos Realização do trabalho: Med Center Unidade Cirúrgica, Santos, SP, Brasil.

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

A fabricação de agulhas minimamente traumáticas e a síntese de coadjuvantes farmacológicos com ação efetiva e segura nas sinapses inibitórias e neuromoduladoras distribuídas ao longo das vias nociceptivas foram determinantes para uma nova fase de expansão da anestesia subaracnoidea. Os objetivos deste artigo são: apresentar a experiência clínica dos autores com a realização de 1.330 Raquianestesias lombares com bloqueio nociceptivo proposital dos nervos espinhais torácicos e cervicais até os dermátomos correspondentes a C4 ou C3; alertar sobre os riscos fisiopatológicos do método e enfatizar as normas preventivas para a realização da técnica com segurança.

CONTEÚDO:

Revisão dos fundamentos históricos e anatomofuncionais da anestesia subaracnoidea com níveis cervicais de analgesia. Descrição da técnica utilizada em nossa instituição; da população anestesiada e das cirurgias realizadas com o método descrito. Exposição crítica dos efeitos fisiológicos, clínicos e fisiopatológicos ocorridos e registrados durante o ato anestésico-cirúrgico e no período pós-operatório.

CONCLUSÃO:

A Raquianestesia com bloqueio nociceptivo até o dermátomo de C4, ou de C3 é uma opção efetiva para cirurgias sobre estruturas somáticas distais ao metâmero do terceiro nervo espinhal cervical com duração não superior a 4 ou 5 horas. A segurança do método depende do respeito irrestrito às regras essenciais da correta prática anestésica.

Raquianestesia; Cirurgia plástica; Intercorrências; Prevenção; Tratamento


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