Acessibilidade / Reportar erro

Ocorrência de cianobactérias e detecção por cromatografia planar de microcistinas dissolvidas nas águas superficiais das represas Billings e de Guarapiranga, SP, Brasil

As represas Billings e Guarapiranga foram profundamente afetadas por fatores ambientais cuja conseqüência mais evidente são as florações de cianobactérias. As microcistinas formam a classe de cianotoxinas mais freqüente em água doce e são comumente analisadas por ELISA ou CLAE. No entanto, processos menos sofisticados e mais econômicos também podem ser usados. Este é o caso da cromatografia planar (cromatografia em camada delgada), método anteriormente usado em trabalhos de purificação de cianotoxinas, mas que foi gradualmente substituído por outros. Assim, considerando a importância das represas Billings e Guarapiranga para o abastecimento público e a carência de informações científicas sobre as cianobactérias e as cianotoxinas que nelas ocorrem, nossos objetivos foram o estudo da composição desses organismos e a detecção de microcistina dissolvida na água. Foi possível identificar 19 espécies de cianobactérias, das quais 9 são consideradas potencialmente tóxicas. Microcystis aeruginosa (Kützing) Kützing e Cylindrospermopsis raciborskii (Woloszynska) Seenayya & Subba Raju são as espécies mais comuns no Reservatório Billings e, na Guarapiranga, apenas M. aeruginosa foi considerada como espécie de ocorrência comum. Microcistina-LR foi detectada em todas as amostras da Represa Billings e em somente uma amostra da Represa Guarapiranga.

água de abastecimento; cianobactérias; cromatografia planar; microcistinas; reservatórios


Sociedade Botânica de São Paulo Caixa Postal 57088, 04089-972 São Paulo SP - Brasil, Tel.: (55 11) 5584-6300 - ext. 225, Fax: (55 11) 577.3678 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: brazbot@gmail.com