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Respostas de forrageiras de Plebeia pugnax Moure (in litt.) aos fatores climáticos (Apidae, Meliponinae)

A atividade de vôo de Plebeia pugnax Moure (in litt.) foi estudada em seis colônias provenientes de Cunha, SP, de julho a outubro de 1994. Todas as abelhas que entraram e saíram da colméia foram contadas e o material que elas carregaram foram identificados. Foram realizadas 600 observações de 5 minutos cada, das 8 às 18 h, duas vezes por semana. Os dados foram analisados em relação à temperatura, umidade relativa, intensidade luminosa e hora do dia. A atividade de vôo das forrageiras foi relativamente constante em uma ampla variação de temperatura, entre 22°C e 34°C. A temperatura mínima para início da atividade de vôo foi de 14°C. A atividade de vôo efetiva (em que forrageiras de todas as colônias saíram das colônias) ocorreu à temperatura de 15°C. Estas abelhas também voaram em uma ampla faixa de umidade relativa, de 30% a 100%, diminuindo paulatinamente acima de 50%. A atividade de vôo aumentou ao mesmo tempo em que a intensidade luminosa elevou-se e esta também aumentou com o passar das horas, alcançando um pico ao redor do meio-dia e decrescendo gradualmente depois. Foi coletado pólen ao longo de todo o dia, enquanto a coleta de resina foi relativamente constante e o transporte de detritos foi ligeiramente superior depois das 10 h. De todas as espécies de Plebeia conhecidas, esta voou na temperatura mais baixa já registrada para esse gênero.

atividade de vôo; meliponíneos; fatores climáticos


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