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Splenic salvage after intraoperative splenic injury during colectomy

RESUMO DE ARTIGOS

LUIS CLÁUDIO PANDINI

Holubar, S D; Wang, J K; Wolff, B G; et al.Splenic Salvage After Intraoperative Splenic Injury During Colectomy. Archives of Surgery (2009) v 144: 1040 – 1045.

O objetivo deste estudo retrospectivo coorte foi determinar a melhor opção terapêutica cirúrgica para lesão esplênica ocorridas durante colectomias no período de 1992 a 2007 na Mayo Clinic. Do total de 13.897 colectomias foram identificadas 59 lesões esplênicas (0.42%). Trinta e sete lesões (63%) ocorreram durante colectomia eletiva, 6 (10%) ocorreram sem mobilização da flexura esplênica e 5 (8.4%) ocorreram durante cirurgia minimamente invasiva. As lesões foram tratadas com sucesso por reparo primário em 10 (17%), esplenorrafia em 4 (7%) e esplenectomia em 45 casos (76%). Quatro lesões (7%) não foram reconhecidas no intra operatório e resultaram em reoperação com esplenectomia. Tentativas múltiplas de preservação esplênica foram realizadas em 30 casos (51%); destes 21 (70%) requereram esplenectomia. As taxas de complicações maiores e mortalidade em 30 dias foram 43% e 17% respectivamente. Sépsis foi a complicação mais freqüente com esplenectomia. A sobrevida media após lesão esplênica foi 7.2 anos. Não houve associação significante entre a conduta cirúrgica das lesões esplênicas e os resultados a curto e longo prazo. Este estudo mostra que a lesão esplênica é pouco freqüente, porém com complicações mórbidas. A taxa de sucesso em preservar o baço é pequena e os autores sugerem que os cirurgiões não devem ser relutantes em realizar esplenectomia quando da falha da tentativa de reparo esplênico.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    14 Jun 2010
  • Data do Fascículo
    Mar 2010
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