Objetivo:
As cardiopatias congênitas são observadas em 5 a 8 em cada 1.000 nascidos vivos. A presença de um biomarcador importante durante os períodos cirúrgicos pode auxiliar o clínico a um prognóstico mais preciso durante o tratamento.
Métodos:
Por esta razão, os níveis plasmáticos de proteína B do surfactante podem ajudar a avaliar os pacientes com problemas cardíacos, diminuindo a estabilidade da membrana alvéolo-capilar. Neste estudo, os níveis plasmáticos deste biomarcador foram medidos nos períodos pré-operatório e pós-operatório. Este estudo foi realizado para detectar as diferenças entre pacientes hipertensos e normotensos em nível pulmonar. As diferenças antes e depois da circulação extracorpórea foram examinadas.
Resultados:
As diferenças no tempo de circulação extracorpórea, tempo de pinçamento, a dose de drogas vasoativas, e a duração da terapia intensiva de pacientes com e sem hipertensão pulmonar foram estatisticamente significativas (P<0,05). Os resultados revelaram que este estado fisiopatológico foi relacionado a outras variáveis que foram estudadas. Acreditamos que as diferenças nos níveis de SPB pré-operatório e pós-operatório pode ser atribuída a danos na membrana alvéolo-capilar e disfunção do surfactante alveolar. Descobrimos que esta condição fisiopatológica foi significativamente associada com parâmetros pós-operatórios.
Conclusão:
Os resultados do estudo mostraram que a proteína B surfactante estava presente no sangue de pacientes com doença cardíaca congênita no pré-operatório. Longos tempos de circulação extracorpórea podem exercer danos na membrana alvéolo-capilar em pacientes com hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca pré-operatória, e recomenda-se manter a opção de terapia com surfactante em mente durante o período pós-operatório na unidade de terapia intensiva antes de preparar os pacientes para a extubação.
Cirurgia Torácica; Marcadores Biológicos; Proteína B Associada a Surfactante Pulmonar; Cardiopatias Congênitas