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O gradiente transvalvar resultante de troca valvar porcina com suporte pode ser previsto?

INTRODUÇÃO: Este estudo foi feito buscando estabelecer critérios científicos de proporção entre a prótese aórtica e o paciente. Seria desejável a previsão dos gradientes transvalvares aórtico pós-operatórios. MÉTODO: Foi estudada, retrospectivamente, uma série consecutiva de 31 sobreviventes de troca valvar aórtica isolada, com prótese porcina com suporte Labcor, no período de março de 1993 a junho de 2002. Foram aceitos pacientes submetidos à troca valvar aórtica isolada, sem sinais de endocardite, que usaram prótese de um mesmo modelo, para que a amostra fosse comparável. Todos foram submetidos a estudo ecocardiográfico nos primeiros três meses de pós-operatório, em uma mesma instituição. Comparamos os gradientes de pressão transvalvares médios encontrados, no pós-operatório, com os diâmetros das próteses e a superfície corporal de cada paciente. RESULTADOS: O valor de p para o diâmetro da prótese isolado foi de 0,81 e para o índice R foi de 0,59. CONCLUSÃO: Não foi encontrada nenhuma correlação nesta amostra, onde possamos prever um gradiente transvalvar pós-operatório baseado no tamanho valvar relacionado ou não com o tamanho do doente.

Implante de prótese de valva; Doenças das valvas cardíacas; Valva aórtica


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