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Vasopressina plasmática em pacientes submetidos à correção de aneurisma de aorta infrarrenal

OBJETIVOS: Avaliar os níveis plasmáticos de vasopressina (AVP) em pacientes submetidos à correção convencional de aneurisma de aorta abdominal (AAA). MÉTODOS: A AVP plasmática foi mensurada por radioimunoensaio em 22 pacientes não-consecutivos submetidos à correção eletiva de AAA infrarrenal sob anestesia geral + epidural nos seguintes momentos: pré-operatório (T0); 2h (T1) e 6h (T2) após a cirurgia; e nas manhãs do primeiro (T3), segundo (T4) e terceiro (T5) dia pós-operatório (PO). Variáveis clínicas e laboratoriais de interesse também foram anotadas. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes foi de 68±10 anos, sendo 17 homens. A AVP plasmática (média±DP; pg/ mL) estava dentro de limites normais no T0 (1,4±0,7; basal), aumentando no T1 (62,6±62,9; P<0,001) e no T2 (31,5±49,7; P<0,001), e retornando aos valores basais no T5 (2,1±3,8; P=NS). Correlações positivas e significativas foram encontradas entre a AVP e glicemia, lactato sérico e leucócitos sanguíneos, mas não com a pressão arterial sistêmica ou com a osmolaridade plasmática no PO. CONCLUSÕES: Na cirurgia de reparação de AAA, considerando que nenhuma correlação foi encontrada entre os níveis de AVP e variações hemodinâmicas ou da osmolaridade plasmática, este achado sugere que a resposta ao estresse é predominantemente secundária aos estímulos dolorosos mediados pela parte autônoma do sistema nervoso, não completamente bloqueados pelos anestésicos

Unidades de terapia intensiva; Anormalidades cardiovasculares; Receptores de vasopressina


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