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Enxágue bucal com carboidrato não melhora o desempenho em sprints repetidos

O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos do enxágue bucal com carboidrato sobre o desempenho, durante sprints repetidos (RSA), de jovens jogadores de futebol. Nove atletas de futebol da categoria infantil (15,0 ± 1,5 anos; 60,7 ± 4,84 kg; 1,72 ± 0,05 m; 20,5 ± 1,25 kg/m²) foram submetidos ao teste de RSA. O teste foi composto por seis sprints de 40 m (ida/volta = 20 m + 20 m), separados por 20 s de recuperação passiva com três condições experimentais: enxágue bucal com carboidrato (CHO) ou placebo (PLA) e controle (CON). O enxágue bucal com CHO ou PLA foi conduzido 5 min antes e imediatamente antes do início dos testes em doses de 100 mL. O tempo do melhor sprint (RSAbest), a média de tempo dos sprints (RSAmean) e o índice de fadiga (IF) foram determinados nas diferentes condições experimentais. ANOVA one-way para medidas repetidas não identificou diferenças significantes (P > 0,05) para RSAbest (CHO = 7,30 ± 0,31 s; PLA = 7,30 ± 0,30 s; CON = 7,26 ± 0,16 s), RSAmean (CHO = 7,71 ± 0,30 s; PLA = 7,71 ± 0,25 s; CON = 7,66 ± 0,24 s) e IF (CHO = 5,58 ± 2,16%; PLA = 5,77 ± 3,04%; CON = 5,55 ± 3,72%). Os resultados sugerem que o enxágue bucal com CHO não parece capaz de melhorar o desempenho, sobre sprints repetidos, de jovens jogadores de futebol.

Desempenho Atlético; Ergogênico nutricional; Futebol; Resistência


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