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Perfil neuromuscular de atletas de handebol durante curta competição no Brasil

Resumo

O objetivo do presente estudo foi medir o perfil neuromuscular de jogadores de handebol durante uma competição em formato de jogos. Nove jogadores de handebol (idade: 23 ± 3 anos; estatura: 176,2 ± 10,5 cm; massa: 75,3 ± 8,6 kg) jogaram cinco partidas da modalidade em cinco dias consecutivos e tiveram marcadores de DM [como percepção subjetiva de dor (PSD), circunferência da coxa (CIR), amplitude de movimento do joelho (ADM) e altura de salto com contra-movimento (AS)] coletados antes da primeira partida e ao final de cada dia de competição. Mudanças ao longo do tempo nesses marcadores foram analisadas. Alterações significantes foram encontradas para todos os marcadores de DM coletados. A AS diminuiu significantemente durante o quarto dia de competição, quando comparado ao valor basal (0,41 ± 0,03 m vs. 0,45 ± 0,02 m). A ADM diminuiu após o primeiro dia de competição e permaneceu comprometida até o último dia (basal: 126,5 ± 7,2º; 1o dia: 115,8 ± 5,9º; 2o dia: 115 ± 7º; 3odia: 113,9 ± 8,8º; 4o dia: 114,4 ± 8,6º). A PSD e a CIR apresentaram aumento durante o segundo dia de competição e permaneceram alteradas até o final da mesma. Concluímos que a característica condensada das competições de handebol no Brasil leva a um quadro de DM significante. Se não evitado, o DM pode levar a comprometimentos no desempenho nas partidas mais importantes da competição (finais).

Palavras-chave:
Esportes; Fadiga; Ferimentos e Lesões; Monitoração neuromuscular

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