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Ácido delta-aminolevulinico e estresse oxidativo hepático na fase inicial da intoxicação experimental por hexaclorobenzeno

Este trabalho avaliou os níveis de ácido delta-aminolevulínico (ALA) em fígado de ratos expostos a diferentes doses de hexaclorobenzeno (HCB) (25, 50 e 100 mg/kg de peso corpóreo) durante 4 semanas e correlacionou com os parâmetros de peroxidação lipídica. Os níveis de ALA foram determinados por cromatografia líquida de alta eficiência após derivatização com acetilacetona e formaldeído, seguida de detecção de fluorescência. A metodologia foi cuidadosamente validada, apesar disso, os níveis hepáticos de ALA em todos os animais tratados ou não foram abaixo do limite de detecção do método (2,27 mg de ALA/ g de fígado). Por outro lado, para a peroxidação lipídica, avaliada como produção de reagentes ao ácido tiobarbitúrico e quimiluminescência, os resultados foram significativamente elevados em todos os animais tratados em comparação com os do grupo controle (p <0,05). Estes resultados sugerem que o estresse oxidativo hepático observado nos animais após tratamento com HCB não deve necessariamente estar associado com o aumento das concentrações de ALA no fígado. Uma outra possibilidade seria o aumento nos níveis de ALA no fígado, mesmo que abaixo do limite de detecção do método, sendo suficiente para induzir estresse oxidativo hepático.

Hexaclorobenzeno; Estresse oxidativo; Ácido delta-aminolevulínico


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