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Utilização de Pulseira Compressora Seletiva na Prevenção da Oclusão da Artéria Radial Após Procedimento Coronário Invasivo

Introdução:

O acesso radial, além de propiciar maior conforto e comodidade, associa-se a menores taxas de complicações vasculares e sangramento grave, com potencial impacto na morbimortalidade. Assim, é desejável a adoção de estratégias que reduzam o risco de oclusão arterial após procedimentos invasivos, possibilitando sua reutilização.

Métodos:

Registro prospectivo, controlado, que avaliou o impacto da utilização rotineira de pulseira compressora seletiva em pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do ST submetidos à estratificação invasiva pelo acesso radial. A patência arterial foi avaliada por meio do teste de Barbeau, na alta hospitalar e aos 30 dias de evolução.

Resultados:

Foram avaliados 59 pacientes, dos quais 83% realizaram intervenção coronária percutânea ad hoc. A média de idades foi de 64 ± 12,2 anos, 66,1% eram do sexo masculino e 28,8% portadores de diabetes mellitus. O acesso radial direito foi utilizado em 98,3% das intervenções, o número de cateteres foi 2,4 ± 0,6, com diâmetro de 6 F em todos os casos, e a duração dos procedimentos foi de 32,4 ± 12,7 minutos. Espasmo foi reportado em 10,2%, hematoma > 5 cm em 3,4% e oclusão da artéria radial após o procedimento e aos 30 dias em 6,8 e 3,4% dos casos, respectivamente.

Conclusões:

A pulseira compressora TR Band® é dispositivo seguro e eficaz na obtenção de taxas reduzidas de oclusão radial, após procedimento coronário invasivo.

Artéria radial; Intervenção coronária percutânea; Hemostasia


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