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Reimplante e revascularização da ponta do dedo: revisão de literatura e relato de caso de amputação da ponta do dedo mínimo na criança de um ano de idade

A falange distal é funcionalmente importante e deve ser reimplantada em casos de acidente. A técnica de eleição é microcirúrgica, porém a anastomose da veia pode ser extremamente difícil ou impossível, principalmente em crianças pequenas. Este artigo reporta um caso de reimplante microcirúrgico da falange distal do dedo mínimo em uma criança de sexo masculino, de um ano de idade, que sofreu amputação da falange distal do dedo mínimo tipo "guilhotina", na porta residencial. A falange foi reimplantada 8 horas após a amputação, com anastomose de uma artéria e uma veia extremamente finas. A região apresentou congestão, que durou mais de uma semana, porém sem necrose, não necessitando condutas coadjuvantes. Neste artigo, que também faz revisão bibliográfica da conduta no retorno venoso difícil em crianças dessa faixa etária, várias técnicas foram revistas e apresentadas na solução de retorno venoso difícil, assim como os fatores que influenciam a sobrevivência da parte amputada, porém não há um estudo específico de conduta para essa faixa etária. A criança, provavelmente, tem melhor recuperação ou readaptação funcional, porém a parte amputada tem as mesmas chances de sobrevivência no reimplante, e algumas técnicas possivelmente não sejam aplicáveis. A literatura é escassa, sendo necessária a realização de um estudo para determinar uma conduta prática e eficiente especificamente para essa faixa etária.

Falanges dos dedos da mão; Reimplante; Criança


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