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Reconstrução mamária após mastectomia contralateral profilática

RESUMO

Introdução:

A indicação da mastectomia contralateral profilática (MCP) tem aumentado nos últimos anos nas pacientes fora do grupo de alto risco, apesar de seu benefício oncológico controverso em relação à sobrevida. A possibilidade da reconstrução mamária é um dos fatores mais importantes desse aumento. O objetivo é avaliar pacientes submetidas à MCP quanto às indicações e complicações após a reconstrução imediata.

Método:

Avaliação das pacientes submetidas à reconstrução mamária imediata após mastectomia terapêutica e MCP quanto às indicações e complicações.

Resultados:

Das 13 pacientes do estudo, apenas 4 apresentavam indicação de MCP por alto risco (forte história familiar). As outras indicações foram busca pela simetria, controle da ansiedade em relação à nova neoplasia e risco acumulado pela idade. Ocorreram apenas complicações menores, sem necessidade de reoperação em 4 das 13 pacientes (30,76%) e num total de 26 mamas reconstruídas foram registradas 8 complicações (30,76%).

Conclusão:

A realização da MCP tem aumentado, sendo que as indicações transcendem o ponto de vista oncológico, com impacto direto na atuação do cirurgião plástico quanto aos aspectos que envolvem a reconstrução, tanto no planejamento quanto suas complicações.

Descritores:
Mastectomia subcutânea; Implante mamário; Neoplasias da mama; Complicações pós-operatórias; Fatores de risco; Mamoplastia.

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