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Análise descritiva e temporal da taxa de mortalidade e média de permanência hospitalar por queimaduras e corrosões em idosos no Brasil entre 2010 e 2019

RESUMO

Introdução:

O envelhecimento leva a limitações físicas e cognitivas, além de uma diminuição da capacidade funcional. Logo, evidencia-se maior risco, maior índice de complicações e óbito nos pacientes idosos diante de queimaduras.

Métodos:

Estudo transversal e documental de abordagem quantitativa, com idosos (≥60 anos) internados por queimaduras e corrosões no Brasil (2010 - 2019) notificados por meio do Sistema de Declaração de Morbidade Hospitalar do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde.

Resultados:

A taxa de mortalidade geral para o período estudado foi de 9%, indo de 8,37% em 2010 para 8,6% em 2019. A média de internação para o Brasil entre 2010 e 2019 foi de 8,5 dias. Neste período, houve redução da média de dias, indo de 8,6 dias em 2010 para 8,1 dias em 2019. A taxa de mortalidade nos idosos (9%) foi maior do que na população geral (2,87%) devido às fragilidades inerentes à terceira idade que contribuem para que o idoso tenha um maior risco de mortalidade por queimaduras. A média de permanência hospitalar vai ao encontro da literatura, a qual demonstra que, quanto maior a média de permanência do idoso em hospitais, maior será a taxa de mortalidade deste.

Conclusão:

Diante disso, é possível comprovar a correlação entre a faixa etária idosa e a alta taxa de mortalidade anual por queimaduras. Esta se torna mais expressiva à medida que o grupo etário envelhece.

Descritores:
Queimaduras; Idoso; Sistemas de informação hospitalar; Saúde pública; Sistema único de saúde; Mortalidade

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