O artigo analisa a imbricação entre a estrutura do Partido Justicionalista (peronista) e as políticas assistenciais estatais em comunidades pobres da província de Buenos Aires, na época governada por Eduardo Duhalde. Os agentes partidários se colocam na posição de mediadores, que, evitando uma barganha expressa e adotando um discurso de solidariedade, garantem apoio político graças à capacidade de fazer com que carências imediatas sejam supridas. No processo, propõem e buscam disseminar uma determinada forma de resolução de problemas.
pobreza; política; peronismo; Argentina