Acessibilidade / Reportar erro

Relação solo-paisagem-material de origem e gênese de alguns solos no domínio do "Mar de Morros", Minas Gerais

Soil-landscape-parent material relationship and pedogenesis of some "Mar de Morros" soils

Resumos

Pouco se conhece sobre os solos desenvolvidos ou influenciados por materiais máficos na Zona da Mata de Minas Gerais, embora muitos estudos tenham sido efetuados nos domínios cristalinos gnáissicos, notadamente com Latossolos e Podzólicos de terraço. Para preencher esta lacuna, foram amostrados os horizontes A e B ou A e C de solos em duas topolitosseqüências. A primeira, localizada na Serra de Guiricema, com drenagem orientada para a bacia do Rio Paraíba do Sul, compreendeu um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) no topo da serra, um Chernossolo Argilúvico (MT), um Vertissolo (V) e um Nitossolo Vermelho (NV) no terço médio. Da segunda topolitosseqüência, localizada na Depressão de Ponte Nova, com drenagem para a bacia do Rio Doce, fizeram parte um Latossolo Vermelho-Amarelo, dois Nitossolos Vermelhos, um Chernossolo Argilúvico, um Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA), um Gleissolo (GX) e um Neossolo Flúvico (RU). Adicionalmente, foi coletado, no Planalto de Viçosa, o horizonte B de um Latossolo Vermelho-Amarelo sobre intrusão de anfibolito, fora das duas topolitosseqüências já citadas, para efeito de comparação. Os solos desenvolvidos a partir dos anfibolitos/diabásio (NV, MT e V) tenderam a ser eutróficos e cauliníticos, com a participação de argilominerais 2:1 (ilita e esmectita, possivelmente como interestratificados), quando menos intemperizados. A baixa relação Feo/Fed nos Latossolos estudados indica o predomínio de formas de ferro de maior grau de cristalinidade, sendo mais elevada no caso dos Nitossolos, em consonância com o menor grau de evolução destes. O Latossolo coletado sobre dique de material máfico apresentou características químicas similares às dos Latossolos desenvolvidos de gnaisse da região, indicando tratar-se de solo proveniente desta rocha, cobrindo o dique como material retrabalhado. A biotita e o anfibólio presentes no gnaisse são os minerais que contribuem para os teores de Fe2O3 acima de 11 dag kg-1, nos Latossolos da região estudada. Os solos com argila de atividade alta (V e MT) têm a gênese e a estabilidade da esmectita e, possivelmente, do interestratificado ilita-esmectita, explicadas pela riqueza do material de origem em minerais ferromagnesianos, pelo relevo que propicia ambiente concentrador e, em certos casos, pela exposição norte do perfil, favorecendo maior evapotranspiração. No caso do Gleissolo, tanto o ambiente concentrador como a drenagem deficiente parecem ser as causas principais da ocorrência de argilominerais 2:1 expansivos. O Argissolo Vermelho-Amarelo, ainda que também ocorra em ambiente concentrador de terraço, não apresentou argilominerais 2:1, destacando-se, entretanto, os altos teores de Fe2O3 destes solos, o que confirma os resultados obtidos por outros autores para solos semelhantes na região de Viçosa.

rochas cristalinas; rochas máficas; mineralogia de argila; solos tropicais; Latossolos; caracterização química


Little is known about the effect of mafic parent materials on soil genesis in the humid "Zona da Mata", Minas Gerais, although there are many detailed studies on soils developed from felsic to mesocratic gneiss, notably Latosols and terrace Podzolic soils. To fill this gap, soils in two topolitosequences, comprising A and B or A and C horizons, were sampled and studied. In the first topolitosequence, at Serra de Guiricema, a Red-Yellow Latosol on the top, a Argilluvic Chernosol, a Vertisol and a Red Nitosol on the mid-slope, were studied. In the second topolitosequence, at Ponte Nova Depression, on the Rio Doce Valley, a Red-Yellow Latosol, two Redish Nitosols, an Argilluvic Chernosol, a Red-Yellow Argisol, a Gleisol and a Fluvic Neosol were studied. In addition, a Bw horizon of a Red-Yellow Latosol associated with amphibolite intrusion, unrelated to the two topolitosequences above, was studied as contrast. The results indicated that soils developed from mafic rocks tend to be eutrophic and kaolinitic, with some participation of 2:1 clays, such as illite, smectite and smectite/illite interstratified, when less weathered. The lower Feo/Fed ratio in the Latosols indicates the dominance of well-crystalline Fe-oxides. In the Reddish Nitosols, however, the Feo/Fed ratio was constrained by the preferential attack on illite and maghemite in the oxalate extraction, compared with DCB extraction. The Latosol sampled on mafic intrusion showed chemical characteristics similar to those developed on gneiss, suggesting a presence of overlaying reworked material. The biotite and amphiboles present in the gneiss are the main source of Fe, contributing to Fe2O3 levels higher than 11 dag kg-1 in the regional Latosols. Soils with high activity clays have their genesis and 2:1 mineral stability attributed to ferromagnesian richness in the parent material, concentrating pedoenvironment and, in some cases, to the northern slope exposure, favoring high evapotranspiration. In the Gleisol, the local relief and ill drainage seem to be the main causes of the 2:1 expansive clays occurrence. The Red-Yellow Argisol, though located in flat terraces, lack 2:1 clays, even with high Fe2O3 contents, confirming results obtained by other studies in the same region.

crystalline rocks; mafic rocks; clay mineralogy; tropical soils; Latosols; chemical characterization


SEÇÃO V - GÊNESE, MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DO SOLO

Relação solo-paisagem-material de origem e gênese de alguns solos no domínio do "Mar de Morros", Minas Gerais(1 (1 ) Parte da Tese de Mestrado do primeiro autor, apresentada ao Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa - UFV. )

Soil-landscape-parent material relationship and pedogenesis of some "Mar de Morros" soils

W. A. G. A. NunesI; J. C. KerII; C. E. G. R. SchaeferII; E. I. Fernandes FilhoII; F. H. GomesIII

IDoutorando em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa - UFV. CEP 36571-000 Viçosa (MG). E-mail: walder@solos.ufv.br

IIProfessor Adjunto do Departamento de Solos da UFV. CEP 36571-000 Viçosa (MG)

IIIEstudante do curso de Agronomia da Universidade Federal de Viçosa - colaborador de Iniciação Científica (FAPEMIG)

RESUMO

Pouco se conhece sobre os solos desenvolvidos ou influenciados por materiais máficos na Zona da Mata de Minas Gerais, embora muitos estudos tenham sido efetuados nos domínios cristalinos gnáissicos, notadamente com Latossolos e Podzólicos de terraço. Para preencher esta lacuna, foram amostrados os horizontes A e B ou A e C de solos em duas topolitosseqüências. A primeira, localizada na Serra de Guiricema, com drenagem orientada para a bacia do Rio Paraíba do Sul, compreendeu um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) no topo da serra, um Chernossolo Argilúvico (MT), um Vertissolo (V) e um Nitossolo Vermelho (NV) no terço médio. Da segunda topolitosseqüência, localizada na Depressão de Ponte Nova, com drenagem para a bacia do Rio Doce, fizeram parte um Latossolo Vermelho-Amarelo, dois Nitossolos Vermelhos, um Chernossolo Argilúvico, um Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA), um Gleissolo (GX) e um Neossolo Flúvico (RU). Adicionalmente, foi coletado, no Planalto de Viçosa, o horizonte B de um Latossolo Vermelho-Amarelo sobre intrusão de anfibolito, fora das duas topolitosseqüências já citadas, para efeito de comparação. Os solos desenvolvidos a partir dos anfibolitos/diabásio (NV, MT e V) tenderam a ser eutróficos e cauliníticos, com a participação de argilominerais 2:1 (ilita e esmectita, possivelmente como interestratificados), quando menos intemperizados. A baixa relação Feo/Fed nos Latossolos estudados indica o predomínio de formas de ferro de maior grau de cristalinidade, sendo mais elevada no caso dos Nitossolos, em consonância com o menor grau de evolução destes. O Latossolo coletado sobre dique de material máfico apresentou características químicas similares às dos Latossolos desenvolvidos de gnaisse da região, indicando tratar-se de solo proveniente desta rocha, cobrindo o dique como material retrabalhado. A biotita e o anfibólio presentes no gnaisse são os minerais que contribuem para os teores de Fe2O3 acima de 11 dag kg-1, nos Latossolos da região estudada. Os solos com argila de atividade alta (V e MT) têm a gênese e a estabilidade da esmectita e, possivelmente, do interestratificado ilita-esmectita, explicadas pela riqueza do material de origem em minerais ferromagnesianos, pelo relevo que propicia ambiente concentrador e, em certos casos, pela exposição norte do perfil, favorecendo maior evapotranspiração. No caso do Gleissolo, tanto o ambiente concentrador como a drenagem deficiente parecem ser as causas principais da ocorrência de argilominerais 2:1 expansivos. O Argissolo Vermelho-Amarelo, ainda que também ocorra em ambiente concentrador de terraço, não apresentou argilominerais 2:1, destacando-se, entretanto, os altos teores de Fe2O3 destes solos, o que confirma os resultados obtidos por outros autores para solos semelhantes na região de Viçosa.

Termos de indexação: rochas cristalinas, rochas máficas, mineralogia de argila, solos tropicais, Latossolos, caracterização química.

SUMMARY

Little is known about the effect of mafic parent materials on soil genesis in the humid "Zona da Mata", Minas Gerais, although there are many detailed studies on soils developed from felsic to mesocratic gneiss, notably Latosols and terrace Podzolic soils. To fill this gap, soils in two topolitosequences, comprising A and B or A and C horizons, were sampled and studied. In the first topolitosequence, at Serra de Guiricema, a Red-Yellow Latosol on the top, a Argilluvic Chernosol, a Vertisol and a Red Nitosol on the mid-slope, were studied. In the second topolitosequence, at Ponte Nova Depression, on the Rio Doce Valley, a Red-Yellow Latosol, two Redish Nitosols, an Argilluvic Chernosol, a Red-Yellow Argisol, a Gleisol and a Fluvic Neosol were studied. In addition, a Bw horizon of a Red-Yellow Latosol associated with amphibolite intrusion, unrelated to the two topolitosequences above, was studied as contrast. The results indicated that soils developed from mafic rocks tend to be eutrophic and kaolinitic, with some participation of 2:1 clays, such as illite, smectite and smectite/illite interstratified, when less weathered. The lower Feo/Fed ratio in the Latosols indicates the dominance of well-crystalline Fe-oxides. In the Reddish Nitosols, however, the Feo/Fed ratio was constrained by the preferential attack on illite and maghemite in the oxalate extraction, compared with DCB extraction. The Latosol sampled on mafic intrusion showed chemical characteristics similar to those developed on gneiss, suggesting a presence of overlaying reworked material. The biotite and amphiboles present in the gneiss are the main source of Fe, contributing to Fe2O3 levels higher than 11 dag kg-1 in the regional Latosols. Soils with high activity clays have their genesis and 2:1 mineral stability attributed to ferromagnesian richness in the parent material, concentrating pedoenvironment and, in some cases, to the northern slope exposure, favoring high evapotranspiration. In the Gleisol, the local relief and ill drainage seem to be the main causes of the 2:1 expansive clays occurrence. The Red-Yellow Argisol, though located in flat terraces, lack 2:1 clays, even with high Fe2O3 contents, confirming results obtained by other studies in the same region.

Index terms: crystalline rocks, mafic rocks, clay mineralogy, tropical soils, Latosols, chemical characterization.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

LITERATURA CITADA

Recebido para publicação em outubro de 1999

Aprovado em novembro de 2000

  • AB'SABER, A.N. Províncias geológicas e domínios morfoclimáticos no Brasil. Geomorfologia, 20:26-52, 1970.
  • ALLOWAY, B.J. The origins of the heavy metals in soils. In: ALLOWAY, B.J., ed. Heavy metals in soils. Glasgow: Academic & Professional, 1990. p.29-39.
  • BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Projeto RADAMBRASIL, folha SF23/24 - Rio de Janeiro/Vitória; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro, 1983. 775p. (Levantamento dos recursos naturais, 32)
  • CARMO, D.N.; CURI, N. & RESENDE, M. Caracterização e gênese de Latossolos da região do Alto Parnaíba (MG). R. Bras. Ci. Solo, 8:235-240, 1984.
  • CARVALHO FILHO, A. Caracterizações mineralógica, química e física de solos de duas unidades de paisagem do Planalto de Viçosa - MG. Viçosa, Universidade Federal de Viçosa, 1989. 114p. (Tese de Mestrado)
  • CARVALHO FILHO, A.; MOTTA, P.E.F.; PEREIRA, N.R.; CARVALHO JUNIOR, W.; KER, J.C. & BLANCANEAUX, P.H. Os solos dos municípios de Silvânia e São Miguel do Passa Quatro, GO. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 24.,1993, Goiânia, Resumos. Goiânia, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1993. p.285-286.
  • CORRÊA, G.F. Modelo de evolução e mineralogia da fração argila dos solos do Planalto de Viçosa, MG. Viçosa, Universidade Federal de Viçosa, 1984. 87p. (Tese de Mestrado)
  • COSTA, L.M. Caracterização das propriedades físicas e químicas dos solos de terraços fluviais, na região de Viçosa, e sua interpretação para uso agrícola. Viçosa, Universidade Federal de Viçosa, 1973. 55p (Tese de Mestrado)
  • CURI, N. & FRANZMEIER, D.P. Effect of parent rocks on chemical and mineralogical properties of some Oxisols in Brazil. Soil Sci. Soc. Am. J., 51:153-158, 1987.
  • EMPRESA BRASILERA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Manual de métodos de análise de solo. 2.ed. Rio de Janeiro: 1997. 212p.
  • EMPRESA BRASILERA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília, 1999. 412p.
  • FASSBENDER, H.W. & BORNEMISZA, E. Química de suelos, com ênfasis en suelos de América Latina. Costa Rica, IICA, 1994. 420p.
  • FERNANDES, M.M. Caracterização de solos e uso atual empregando aerofotos não-convencionais nas sub-bacias Marengo, Palmital e Silibar - Rio Turvo Sujo, MG. Viçosa, Universidade Federal de Viçosa, 1996. 87p. (Tese de Mestrado)
  • FONTES, M.P.F. Iron oxide mineralogy in some brazilian Oxisols. Raleigh, North Carolina State University, 1988. 175p. (Tese de Doutorado)
  • KÄMPF, N. & SCHWERTMANN, U. The 5-M-NaOH concentration treatment for iron oxides in soils. Clays Clay Miner., 30:401-408, 1982.
  • KER, J.C. Mineralogia, sorção e dessorção de fosfato, magnetização e elementos traços de Latossolos do Brasil. Viçosa, Universidade Federal de Viçosa, 1995. 181p. (Tese Doutorado)
  • KER, J.C. & SCHAEFER, C.E.R. Roteiro da excursão pedológica Viçosa-Sete Lagoas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 25., Viçosa, 1995. Roteiro. Viçosa, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1995. 46p.
  • KONONOVA, M.M.; NOWAKOWSKI, T.Z. & NEWMAN, A.C.D. Soil organic matter; its nature, its role in soil formation and in soil fertility. 2.ed. London, Pergaman, 1966. 544p.
  • McKEAGUE, J.A. & DAY, J.H. Dithionite and oxalate extractable Fe and Al as aids in differentiating various classes of soil. Can. J. Soil Sci., 46:13-22, 1966.
  • MEHRA, J.P. & JACKSON, M.L. Iron oxides removal from soils and clays by a dithionite-citrate-bicarbonate system buffered with sodium bicarbonate. Clays Clay Miner., 7:317-327, 1960.
  • MOREIRA, M.A.N. & CAMELIER, C. Relevo. In: Instituto Brasileiro de Geografia. Geografia do Brasil: região sudeste. Rio de Janeiro, 1977. p.1-47.
  • MOURA FILHO, G.; RESENDE, M. & CRUZ, C.D. ALOCA: Programa para estimativa de minerais do solo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 25., Viçosa, 1995. Resumos expandidos. Viçosa, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1995. p.201-202.
  • NAIME, U.J. Caracterização de solos de terraços nas Zonas da Mata e Rio Doce, Minas Gerais. Viçosa, Universidade Federal de Viçosa, 1988. 76p. (Tese de Mestrado)
  • NUNES, W.A.G.A. Caracterização física, química, mineralógica, micromorfológica e espectral de alguns solos da zona da mata mineira. Viçosa, Universidade Federal de Viçosa, 1999. 148p. (Tese de Mestrado)
  • NUNES, W.A.G.A.; SCHAEFER, C.E.R.; KER, J.C. & FERNANDES FILHO, E.I. Caracterização micropedológica de alguns solos da Zona da Mata Mineira. R. Bras. Ci. Solo, 24:103-115, 2000.
  • OLIVEIRA, J.B.; JACOMINE, P.K.T. & CAMARGO, M.N. Classes gerais de solos do Brasil: guia auxiliar para seu reconhecimento. Jaboticabal, FUNEP, 1992. 201p.
  • OLIVEIRA, J.B.; RESENDE, M. & CURI, N. Caracterização e classificação de Latossolos variação una e de solos afins da região de Guaíra, SP. R. Bras. Ci. Solo, 15:207-218, 1991.
  • RESENDE, M.; BAHIA FILHO, A.F.C. & BRAGA, J.M. Mineralogia da argila de Latossolos estimada por alocação a partir do teor total de óxidos do ataque sulfúrico. R. Bras. Ci. Solo, 11:17-23, 1987.
  • REZENDE, S.B. Geomorphology, mineralogy and genesis of four soils on gneiss in southeastern Brazil. West Lafayette, Purdue University, 1980. 143p. (Tese de Doutorado)
  • RIBEIRO, A.C.; RESENDE, M. & FERNANDES, B. Latossolos com horizontes sub-superficial escurecido, na região de Viçosa. R. Ceres, 19:280-290, 1972.
  • SCHWERTMANN, U. Inhibitory effect of soil organic matter on the crystallization of amorphous ferric hydroxide. Nature, 212:645-646, 1966.
  • SCHWERTMANN, U. The effect of environments on iron oxide minerals. Adv. Soil Sci., 1:172-200, 1985.
  • SILVA, S.L.; BALTAZAR, O.F.; BRANDALISE, L.A.; SOUZA, E.C. & MARQUES, V.J. Estratigrafia, petrografia e petrologia. In: Programa de levantamentos geológicos básicos do Brasil. Ponte Nova - Folha SF. 23-X-B-II, Estado de Minas Gerais. Brasília, MIE/SNMM/DNPM. 1991, p.7-9.
  • TORRENT, J.; SCHWERTMANN, U. & BARRÓN, V. The reductive dissolution of synthetic goethite and hematite in dithionite. Clay Miner., 22:329-337, 1987.
  • (1
    ) Parte da Tese de Mestrado do primeiro autor, apresentada ao Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa - UFV.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      02 Out 2014
    • Data do Fascículo
      Jun 2001

    Histórico

    • Aceito
      Nov 2000
    • Recebido
      Out 1999
    Sociedade Brasileira de Ciência do Solo Secretaria Executiva , Caixa Postal 231, 36570-000 Viçosa MG Brasil, Tel.: (55 31) 3899 2471 - Viçosa - MG - Brazil
    E-mail: sbcs@ufv.br