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O HISTORICISMO DE WEBER COMO UM CAMINHO PARA A FENOMENOLOGIA

A descrição de Weber sobre identidade e sociedade permanece como uma necessidade paradigmática e modela nossa compreensão de como os indivíduos vêm a ter suas preferências e de como desenvolvem um senso de si próprios nas sociedades modernas. No entanto, apesar de toda sua importância paradigmática, a posição de Weber a respeito da formação do eu e da identidade possui um ponto cego em sua noção de representação. É de nosso entendimento que a centralidade da noção de representação, na compreensão de Weber sobre a ação social e o eu, o coloca em uma posição nominalista. Portanto, embora o conhecimento seja produzido localmente, a vida social busca e é, também, limitada pela produção de conhecimento. Isso deixa Weber incapaz de lidar com o problema da desordem na vida social sem recorrer a uma interpretação da desordem como irracionalidade, o que, como propomos, não é mais aceitável.

Palavras-chave:
Historicidade; Conhecimento; Representação; Ordem


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