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Desigualdade de renda e eficiência técnica na geração de bem-estar entre os estados brasileiros

Este artigo estima as medidas de eficiência técnica dos estados brasileiros na geração de bem-estar, entre os anos de 1986 e 1998, utilizando o método não-paramétrico Data Envelopment Analisys (DEA). São utilizadas como medidas de bem-estar a medida de Sen e, alternativamente, o PIB per capita e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Adicionalmente, são calculadas as medidas de desigualdade de renda inter/intra-regional de Theil para se analisar a trajetória da desigualdade no Brasil como uma determinante do bem-estar. Comparando as medidas de desigualdade no início e no final do período, nota-se que apenas nas regiões nordeste e sudeste ocorreram reduções significativas da desigualdade e que as medidas de desigualdade totais não sofreram qualquer modificação significativa durante o período analisado. Quanto às medidas de eficiência na geração de bem-estar, o modelo utilizando a medida de bem-estar de Sen aponta os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Amazonas, Roraima e Amapá como sendo os mais eficientes na geração de bem-estar. O modelo com PIB per capita, replica basicamente os resultados anteriores. Finalmente, utilizando o IDH, os estados acima citados, mantém-se ainda como os mais eficientes com exceção do estado de São Paulo

bem-estar; eficiência técnica; desigualdade de renda


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