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Interação social e o comportamento da investidora brasileira

No presente artigo analisamos as características de mulheres que investem em ações no mercado brasileiro, seja diretamente, ou indiretamente, através de fundos de ações. Nosso objetivo é verificar se além dos fatores como idade, escolaridade, estado civil e patrimônio, há evidências de que a interação social aumenta a participação da mulher no mercado acionário. Através de um questionário enviado pela Internet para um grupo de investidoras, organizamos uma base de dados com variáveis determinantes na tomada de decisão de investimentos e analisamos as significâncias destas nas diversas combinações de regressões realizadas. Aplicamos o método Probit e calculamos os efeitos marginais sobre a variável dependente. Encontramos evidências que além do patrimônio financeiro, o nível de escolaridade o estado civil, sintomas de depressão e alguns indicadores de interação social são estatisticamente significantes quando a mulher escolhe seus investimentos. Também, como proposto por vários outros estudos, a propensão ao risco é determinante na escolha dos investimentos.

Ações; Mulheres; Investimentos; Comportamento; Risco


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