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Fragilidade Bancária com (e sem) Serviço Sequencial* * Agradecemos os comentários e sugestões do avaliador anônimo.

Este artigo apresenta os modelos e principais resultados de Allen e Gale (2000)Allen, F. & Gale, D. (2000). Financial contagion. Journal of Political Economy, 108(1):1-33. e de Bertolai et alii (2016)Bertolai, J. D., Cavalcanti, R. d. O., & Monteiro, P. K. (2016). Bank runs with many small banks and mutual guarantees at the terminal stage. Mimeo. como casos limites de um mesmo problema de escolha de sistema bancário ótimo para, em seguida, estabelecer resultados complementares a estas referências. Estuda-se formas alternativas de abordar o tema de fragilidade bancária, com base na exigência ou não de serviço sequencial ao escolher o sistema bancário ótimo. A primeira contribuição é complementar ao resultado de contágio estabelecido por Allen e Gale (2000)Allen, F. & Gale, D. (2000). Financial contagion. Journal of Political Economy, 108(1):1-33. e mostra que existe uma intervenção no mercado interbancário capaz de eliminar o colapso generalizado do sistema bancário provocado pelo contágio entre bancos. A segunda contribuição é generalizar o resultado de existência de corrida bancária de Bertolai et alii (2016)Bertolai, J. D., Cavalcanti, R. d. O., & Monteiro, P. K. (2016). Bank runs with many small banks and mutual guarantees at the terminal stage. Mimeo.. São estabelecidas as condições sob as quais somente os k últimos depositantes de cada um dos bancos da economia não participam da crise bancária ao manter seus recursos investidos no sistema bancário.

Palavras-chave:
Serviço sequencial; Contágio; Corridas bancárias


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