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Biodisponibilidade do fósforo em compostos e struvite aplicados em solos ácidos

RESUMO

O trabalho teve como objetivo caracterizar as formas de fósforo (P) presentes em compostos e em struvite e avaliar a influência dessas formas na biodisponibilidade do P. A fertilização fosfatada efetuou-se com composto obtido de lodos de tratamento de águas residuais (CSS), composto a partir de estrume de galinha (CP) ou struvite (SV) utilizando-se o adubo comercial superfosfato simples (SSP) como controle. Realizou-se um fracionamento sequencial das formas de P dos fertilizantes: a primeira extração efetuou-se com H2O, a segunda com NaHCO3 0,5 M, a terceira com NaOH 0,1 M e a quarta com HCl 1 M. Realizou-se um ensaio de incubação após aplicação de cada fertilizante a um solo ácido e pobre em P para avaliação do efeito do tempo na libertação do P. A biodisponibilidade de P foi avaliada num ensaio em vasos com os solos incubados usando como planta teste o centeio (Secale cereale L.). Os compostos apresentaram ~50% do P inorgânico nas duas primeiras frações, a SV 32% e o SSP 86%. A fração de P inorgânico em HCl representou ~40% nos compostos, 26% na SV e 13% no SSP. Apesar da variabilidade nas formas de P todos os fertilizantes mostraram semelhante taxa de libertação e biodisponibilidade em P. A acidez do solo, favorecendo a solubilização de formas de P, em conjunto com a elevada eficiência do centeio em absorver o P, foram fatores que contribuíram para este resultado.

Palavras-chave:
Olsen P; fracionamento do fósforo; sustentabilidade do fósforo; uso eficiente do fósforo

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