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Transpiração de Mogno Africano com método de Granier e com lisímetro de lençol freático constante

RESUMO

No monitoramento do déficit hídrico e no manejo da irrigação do Mogno Africano, o uso da sonda de dissipação térmica (método de Granier) é útil porém necessita de ajuste do modelo. Objetivou-se ajustar e validar a equação proposta por Granier para estimativa da transpiração em Mogno Africano e a partir da lisimetria medir a transpiração e relacioná-la com a demanda hídrica atmosférica. Monitoraram-se as condições meteorológicas, a transpiração e o fluxo de seiva em três plantas de 2,5 anos de idade de Mogno Africano em lisímetros de lençol freático constante, em Goiânia, GO. Avaliou-se: a área de xilema ativo (AS), a área foliar (AF), a transpiração medida pelo método do lisímetro (TLIS) e estimada pelo fluxo de seiva (TFS). A AS compreendeu 55,24% da área da seção transversal do caule. A AF variou entre 11,95 e 10,66 m2. TLIS e TFS variaram de 2,94-29,31 e 0,94-15,45 L d-1, respectivamente. O modelo original subestima a transpiração em 44,4% sendo o modelo ajustado F = 268,25 . k1,231. AS foi significativo (F < 0,05). Devido ao confinamento radicular, a transpiração teve baixa correlação, porém positiva, com a demanda hídrica atmosférica.

Palavras-chave:
Khaya ivorensis; fluxo de seiva; transpiração; lisimetria; área do xilema

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