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Desempenho operacional e energético do conjunto trator-escarificador: Pneus, lastro e cobertura do solo

RESUMO

A altura das garras do pneu, o lastro do trator e a cobertura do solo podem influenciar o desempenho operacional e energético do conjunto trator-escarificador. O objetivo deste estudo foi analisar o desempenho operacional e energético do conjunto trator-escarificador, em função da altura das garras do pneu, do lastro e da superfície de rolamento. O experimento foi conduzido na área experimental da Fazenda Experimental do Vale do Curu, da Universidade Federal do Ceará, em Pentecoste, CE. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2 × 2 × 2, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por duas alturas de garras de pneu (P1-28% e P2-100%), duas lastragens (L1-100% de pesos sólidos e 75% líquidos e L2-0% de pesos sólidos e líquidos) e duas superfícies de solo (S1-solo com 4200 kg de palha ha-1 e S2-solo mobilizado). Os pneus desgastados proporcionaram menor exigência de força (12,88 kN) e potência na barra (20,06 kW) e maior capacidade de campo efetiva e operacional do conjunto trator-escarificador. Menor patinamento dos rodados dianteiro do trator foi registrado para pneu desgastado (4,81%). Para os rodados traseiros, o maior patinamento foi constatado para pneu novo (10,96%), e a maior velocidade de deslocamento foi constatada para pneu desgastado (5,54 km h-1). Menor consumo específico de combustível foi constatado para solo mobilizado (534,68 g kWh-1); além disso, o consumo horário de combustível e o consumo por área não foram afetados significativamente pelos tratamentos analisados.

Palavras-chave:
patinamento dos rodados; potência na barra; superfície de rolamento

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