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Crescimento e fisiologia do milho sob salinidade da água e adubação nitrogenada em dois solos

RESUMO

A adubação nitrogenada, em geral, minimiza os efeitos da salinidade às plantas, mas a ação mitigadora depende da espécie vegetal, cultivar, textura do solo e idade das plantas, entre outros fatores. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos da salinidade da água de irrigação e adubação nitrogenada na fisiologia e crescimento do milho (Zea mays) em solos com texturas diferentes. O experimento foi realizado em casa de vegetação em Fortaleza, CE, utilizando-se colunas de solo de policloreto de vinila - PVC (100 x 20 cm). O delineamento foi inteiramente casualizado usando o fatorial 2 x 2 x 4, referente a dois solos, um Argissolo Vermelho-Amarelo e um Neossolo Quartzarênico, doses de nitrogênio de 105 e 210 kg ha-1, sob irrigação com águas de salinidade 0,5, 2,0, 4,0 e 6,0 dS m-1, com quatro repetições. Com exceção do diâmetro do caule, a salinidade da água prejudicou o crescimento e as trocas gasosas foliares das plantas. O Argissolo proporcionou melhores respostas no crescimento e fisiologia em comparação ao Neossolo. As doses de nitrogênio não mitigaram as variáveis de crescimento, exceto a biomassa radicular. As trocas gasosas aumentaram com a maior dose de nitrogênio, sem interação com a salinidade.

Palavras-chave:
Zea mays; trocas gasosas foliares; textura do solo

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