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Fluorescência da clorofila a em sorgo sacarino irrigado com água salina

RESUMO

A salinidade do solo afeta diretamente os vegetais interferindo na emissão da fluorescência, além de promover a degradação dos pigmentos fotossintéticos. Assim, estimar o dano no aparato fotossintético provocado por águas salinas é uma ferramenta para detectar o nível de estresses abióticos. Para tanto, plantas de sorgo sacarino foram cultivadas em ambiente protegido e irrigadas com duas fontes de água (NaCl e Mistura de sais) com seis níveis de condutividade elétrica – CE (0; 2,5; 5; 7,5; 10 e 12,5 dS m-1) formando um fatorial de 6 x 2 em blocos ao acaso com 4 repetições. Aos 60 dias após a semeadura, os pigmentos fotossintéticos foram quantificados, além de avaliar os parâmetros da fluorescência da clorofila a: fluorescência inicial (F0); fluorescência variável (Fv); fluorescência máxima (Fm); eficiência quântica do fotossistema II - PSII (Fv/Fm); fluxo de transporte de elétrons por centro de reação (ET0/CR); energia dissipada por centro de reação (DI0/CR) e rendimento quântico da energia dissipada (φD0). Os pigmentos fotossintéticos apresentaram reduções com o aumento da salinidade da água de irrigação, sendo mais expressivas nas maiores condutividades elétricas. Com o desgaste do aparato fotossintético pelo aumento da salinidade, observou-se a redução na emissão da fluorescência da clorofila a, apontando para possível fotoinibição do fotossistema II.

Palavras-chave:
salinidade; pigmentos fotossintéticos; eficiência fotoquímica

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