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Produtividade e eficiência do uso da água da palma forrageira sob arranjos, espaçamentos e adubações

RESUMO

A palma forrageira é adaptada às condições semiáridas. Neste trabalho, objetivou-se avaliar em três ciclos de produção, a eficiência do uso da água e as produtividades de massa verde e matéria seca, da cultivar Gigante sob diferentes doses e fontes de adubação, espaçamento e arranjos de plantas. Setenta e dois tratamentos, envolvendo dois arranjos nas parcelas, três espaçamentos nas subparcelas e 12 tipos de adubação nas sub-subparcelas foram dispostos em esquema de parcelas sub-subdivididas, em delineamento em blocos casualizados, com três repetições. O teor de matéria seca decresce e a eficiência do uso da água e as produtividades de massa verde e matéria seca aumentam do primeiro para o terceiro ciclo. É viável o uso de configurações de plantio em fileiras triplas ou quádruplas que possibilitam aumentar o índice de mecanização na cultura. As adubações organominerais com 30 ou 60 Mg ha-1 ano-1 de esterco bovino combinadas com 150-300-600 kg ha-1 ano-1 de N-P2O5-K2O e 300-300 kg ha-1 ano-1 de P2O5-K2O, respectivamente, adubação orgânica com 90 Mg ha-1 ano-1 de esterco bovino e adubação mineral com 300-300-600 kg ha-1 ano-1 de N-P2O5-K2O proporcionam produtividades de massa verde e de matéria seca maiores que 200 e 15 Mg ha-1 ciclo-1, respectivamente, e eficiência de uso da água maior que 20 kg ha-1 mm-1 em palma forrageira ‘Gigante’. Conclui-se que produtividades dessa ordem são asseguradas com aplicação de cerca de 300-300-300 kg ha-1 ano-1 de N-P2O5-K2O com fontes orgânica, organomineral ou mineral.

Palavras-chave:
Opuntia; adubação organomineral; esterco bovino

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