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Desempenho energético de uma produção de eucalipto

O contexto da racionalização dos sistemas de produção, a inserção de parâmetros não-econômicos na tomada de decisão e a magnitude do cultivo de eucalipto, no Estado de São Paulo, Brasil, nortearam este estudo, cujo objetivo foi estabelecer os fluxos e o desempenho das transformações energéticas de um sistema de produção de eucalipto. O sistema avaliado apresentou três alternativas de manejo de acidez do solo: calcário, cinzas e biossólido. Os indicadores utilizados foram o retorno de energia sobre energia investida, intensidade e balanço energéticos, que representam, respectivamente, a taxa de retorno de energia obtida, a energia contida na biomassa e a energia obtida por área. Para o cenário básico, calcário, o retorno de energia sobre energia investida foi de 58,5 MJ MJ-1, a intensidade energética da biomassa 124,7 MJ m-3 e o balanço de energia foi 2120,7 GJ ha-1. A energia demandada foi maior com cinzas (5,2%) e biossólido (57,2%). Os principais insumos foram, em ordem decrescente: combustível, fertilizantes, herbicida e calcário. A colheita é a principal operação (56,7%), seguida da subsolagem. O combustível gasto na colheita mais fertilizantes e calcário correspondem a 79,6% da energia necessária. A sensibilidade do sistema mostrou que o material de controle de acidez do solo causa maiores efeitos na demanda de energia (até +57,4%) que os cenários sugeridos (-5,3% com acréscimo da eficiência de campo).

sustentabilidade; análises ambientais; balanço de energia


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