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Relação entre fisiologia e produção de milho sob diferentes reposições hídricas no semiárido brasileiro

RESUMO

A restrição hídrica provoca desordens fisiológicas e reduz o rendimento do milho no semiárido. Objetivou-se relacionar variáveis fisiológicas instantâneas com rendimento de grãos de milho sob percentagens de reposição da água perdida por evapotranspiração e ajustar um modelo de regressão múltipla para estimativa do rendimento de grãos no período de estiagem no semiárido brasileiro. O experimento foi montado no delineamento de blocos casualizados, com seis percentagens de reposição da evapotranspiração de referência - ETo (50, 75, 100, 125, 150 e 175%). O híbrido AG 7088 teve maior taxa de assimilação de CO2, condutância estomática, transpiração, eficiência instantânea do uso da água e redução da temperatura foliar e do déficit de pressão de vapor sob irrigação plena (100% da ETo, 458 mm), com produção de 5,75 t ha-1, podendo chegar a 6,8 (572 mm) e 7,65 t ha-1 (801 mm) com reposições de 125 e 175% da ETo, respectivamente. Mensurações de trocas gasosas foliares, déficit de pressão de vapor e temperatura foliar podem ser realizadas no estádio fenológico R1 para estimar o rendimento de grãos com maior robustez quando combinados com lâminas de água aplicadas durante o ciclo da cultura.

Palavras-chave:
Zea mays L.; lâminas de irrigação; trocas gasosas; estimativa de rendimento de grãos

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