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Efeito residual de imazapir + imazapic em algodão cultivado em sucessão à soja

RESUMO

O longo período residual dos herbicidas pré-emergentes pode interferir em culturas sucessoras, ocasionando o fenômeno denominado de efeito residual (carryover). O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito residual dos herbicidas imazapir + imazapic na cultura de algodão em sucessão à soja. O experimento foi conduzido entre setembro de 2016 a março de 2017, no delineamento em blocos, com quatro repetições, sendo os tratamentos quatro doses de imazapir + imazapic, 75, 150, 225 e 300 g i.a. ha-1 e a testemunha. As variáveis analisadas foram fluorescência da clorofila a, altura da planta, comprimento e volume da raiz, massa seca da parte aérea e massa seca da raiz. Os dados gerados foram submetidos à análise da variância e ao teste de Tukey, a p ≤ 0,05 de probabilidade. A diminuição nos índices de desempenho fotossintético no algodão nos tratamentos com doses de 150, 225 e 300 g i.a. ha-1 aos 15 dias após emergência (DAE), e com dose de 75 g i.a. ha-1 aos 60 DAE, indica o efeito fotoinibitório destes herbicidas sobre as plantas, entretanto, as variáveis altura da planta, comprimento, volume e massa seca da raiz não foram afetados nos tratamentos testados. Portanto, a persistência do herbicida no solo não foi suficiente para caracterizar o efeito residual (carryover) em algodão 135 dias após a aplicação (DAA).

Palavras-chave:
Gossypium hirsutum L.; imidazolinonas; herbicidas

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