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Variabilidade espacial e mudanças nos estoques de carbono de um Neossolo Regolítico cultivado com sisal

RESUMO

As informações sobre variabilidade espacial e estoques de carbono no solo após a conversão da vegetação de caatinga para diferentes sistemas de cultivo são escassas. Este estudo objetivou caracterizar a variabilidade espacial e avaliar as mudanças nos estoques de C e a emissão de gases de efeito estufa após a conversão da vegetação de caatinga em diferentes sistemas de cultivo de sisal. O estudo foi realizado em três áreas, sendo duas áreas cultivadas por 20 anos com sisal em cultivo de sistema tradicional (CST) ou alternativo (CSA), e a terceira com vegetação natural de caatinga (CA), no município de Valente, BA. Os solos cultivados foram amostrados nos pontos de cruzamento de 10 x 15 m, perfazendo 40 pontos por área, às profundidades de 0-0,20 e 0,20-0,40 m. Os estoques de C apresentaram dependência espacial e os mapas de isolinhas possibilitaram analisar a variabilidade nas profundidades estudadas. A conversão da vegetação de caatinga para o cultivo tradicional de sisal ocasionou uma redução de 30% nos estoques de C do solo. Porém, o sistema de cultivo alternativo ocasionou um incremento de 11% nos estoques de C do solo. O fator de emissão ou absorção de C devido à mudança de uso do solo após 20 anos foi de 0,66 t ha-1 ano-1 de C para o sistema de cultivo tradicional e de -0,25 t ha-1 ano-1 de C para o sistema de cultivo alternativo.

Palavras-chave:
geoestatística; cultivo alternativo; caatinga; fator de emissão de carbono

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